No Módulo 4, o pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) José Bento Pereira explica que é comum as pessoas confundirem o mosquito da dengue com o pernilongo. Ele destaca as principais diferenças entre eles, a começar pelo comportamento: o mosquito da dengue é diurno, enquanto o pernilongo comum é noturno. O especialista explica que, embora a atividade do Aedes aegypti seja predominantemente durante o dia, ele é um mosquito oportunista, podendo aproveitar uma ocasião favorável para se alimentar mesmo durante a noite.
Outra diferença entre o Culex e o Aedes está relacionada à coloração. Enquanto o pernilongo comum é marrom, o mosquito da dengue é mais escuro, apresentando listras brancas pelo seu corpo, e uma à semelhança do desenho de uma lira em seu tórax. Outra diferença entre as espécies é com relação aos criadouros: o Aedes prefere os criadouros artificiais, com pouca matéria orgânica, enquanto o pernilongo comum prefere águas poluídas.
Outra diferença significativa está relacionada à postura de ovos. O A. aegypti deposita pequenos grupos de ovos, distribuídos pelas bordas de diversos criadouros. Já o Culex coloca todos ao mesmo tempo, no mesmo espaço e de forma agrupada, como uma minúscula jangada, sobre a água.
 O A. aegypti só põe seus ovos em água limpa, não necessariamente potável, mas obrigatoriamente com pouco material em decomposição. Por isso, é importante reforçar para a população que o controle do vetor da dengue deve ser feito mediante a eliminação de reservatórios de água limpa e parada: tampar caixas e tonéis de água, desentupir ralos que possam acumular água, jogar fora pneus velhos, evitar deixar garrafas e recipientes que possam acumular água da chuva em área descoberta e virá-los de cabeça para baixo, e eliminar pratinhos com água embaixo dos vasos de planta, por exemplo. Depósitos de água suja e contaminada, esgotos, valões, fossas e todo reservatório de água com muito material orgânico são os criadouros preferenciais do Culex. Portanto, água contaminada acumulada e esgotos a céu aberto têm grande importância para a saúde pública, pois podem causar diversos problemas à população, mas não se configuram como criadouros potenciais do mosquito transmissor da dengue.
O A. aegypti está muito mais ativo durante o dia, em especial no início da manhã e no fim da tarde, se alimentando de sangue para maturar seus ovos. É um mosquito totalmente diurno. É bom lembrar que isso não significa que ele não pique à noite. É um mosquito oportunista: se o morador deixar uma perna ou braço exposto próximo ao abrigo do A. aegypti, provavelmente será picado mesmo à noite. O Culex, por sua vez, é um mosquito noturno, que prefere se alimentar no horário em que as pessoas estão em repouso. À noite, no escuro, ele é atraído pelo gás carbônico emitido na respiração humana, voando próximo do rosto, e só depois escolhe um local para picar. É por isso que costumamos ouvir zumbidos tão característicos de sua aproximação. O A. aegypti é um mosquito discreto, raramente notado quando se alimenta de sangue, e muito arisco, fugindo com qualquer movimento mais brusco. O Culex chega fazendo barulho próximo ao ouvido e não é tão difícil de apanhar quanto o outro. Dentro das residências os dois convivem bem e costumam ser encontrados nos mesmos abrigos: debaixo de mesas, atrás de móveis, entre cortinas e em nichos de estantes, por exemplo.
Fonte: Agência_Fio-Cruz

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Rômulo Grandi