30 de abr. de 2017

Efeitos do Magnetismo


Como o campo magnético pode afetar os seres humanos?

Não temos um sentido para o magnetismo, mas temos antenas para o campo.

Existem 5 milhões de micro cristais de óxido de ferro para cada grama de massa no cérebro humano, sensíveis à menor variação do campo eletromagnético ao nosso redor. [1] A magnetita é encontrada no cérebro da maioria das espécies de aves e há muito foi associada com a habilidade das aves migratórias localizarem seu destino.[2]

Nosso organismo se harmoniza com o campo magnético da Terra. Ele interfere nos ciclos como as estações, o relógio biológico, o sentido de direção e o metabolismo. Ele afeta nosso humor, capacidade de aprendizado e memorização.

Gráfico representando o campo magnético da Terra. Fonte: NASA
Estudos estatísticos mostram que aumentam as taxas de nascimentos e de morte, de acidentes de trabalho e de trânsito, em dias de grande aumento de atividade geomagnética. Pessoas sensíveis às tempestades geomagnéticas tendem a vender suas ações na bolsa de valores baseadas em seus estados negativos de humor que elas interpretam como condições negativas do mercado. Nosso psiquismo e os biorritmos reagem em função das turbulências no campo magnético da Terra.


Nossa percepção interna está num processo de evolução. O cérebro capta milhares de informações a cada segundo e filtra as que vão chegar à nossa consciência. Durante as turbulências no geomagnetismo, o funcionamento do cérebro parece liberar a formação de moléculas DMT (Dimetiltriptamina) [3], que têm um efeito parecido com o LSD, provocando a perda de percepção de tempo e espaço.

As tempestades solares afetam as comunicações dos satélites, os sinais de GPS e o funcionamento dos aparelhos celulares. Em 2 de setembro de 1859 houve um impacto tão grande no campo magnético terrestre que as auroras foram vistas até na Jamaica e a comunicação por rádio e telégrafo foi interrompida. Esta tempestade solar ficou conhecida como "Evento Carrington".

Tempestade solar de 1859 ("Carrington Event").

Há um estudo que relaciona a ascenção e queda das grandes civilizações com os ciclos de atividade solar.
Ascensão e queda de civilizações e os ciclos de atividade solar
Estamos expandindo nossa capacidade de percepção do magnetismo. Mas se ela invadir a consciência, ainda não teremos condições de classificá-la. A ciência não sabe lidar com fenômenos, só com certezas, com coisas seguras – não com verdades.  Os novos paradigmas só se tornam normalidade depois que as velhas gerações morrem e os jovens assumem a vanguarda da ciência. O amor é talvez a maior força do universo e os cientistas não têm instrumentos para medir o amor. Também não sabem definir consciência.

Quando um médium percebe algo, ele é anormal, fora do padrão ou paranormal. Quando um grupo de médiuns percebe o mesmo fenômeno juntos, neste cenário eles passam a ser o normal, como maioria.


Anotações feitas por Rômulo Grandi, enquanto acompanhava o documentário “ When really is 2012?”[4], baseado na pesquisa do biofísico Dieter Broers e outros profissionais entrevistados.

Outros artigos com tema semelhante: Sintomas de Tempestades, Explosões solares.


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Rômulo Grandi

23 de abr. de 2017

Sugestão palestras

Quem gosta de aprender tem na internet uma grande sala de aula.

As Palestras TED ou TED Conferências são pequenos vídeos de apenas 20 minutos que apresentam ou sintetizam assuntos curiosos ou inovadores. Estes ciclos de palestras acontecem anualmente em diversos países e trazem pessoas renomadas para falar brevemente e de forma descontraída sobre seu trabalho.

TED é o acrônimo de Technology, Entertainment, Design; em português: Tecnologia, Entretenimento, Projeto.

Sugiro aqui três palestras TED às quais assisti ontem e que, na minha opinião, valem a pena:

1) Internautas colaboram sem saber num grande projeto


Luis von Ahn desenvolveu o "captcha", aquela janela com caracteres distorcidos que temos que identificar para provar que somos humanos e não robôs. Ele percebeu que milhões de pessoas gastam um tempo conjunto precioso naquela simples atividade, que poderia ser aproveitado para algo maior e mais útil.

Assim, desenvolveu o "re-captcha": quando reconhecemos as palavras nos quadrinhos, estamos ajudando a digitalizar livros antigos!

Ele também desenvolveu uma plataforma para ensino de línguas, Duolingo, de modo que os alunos, sem perceber, estão ajudando a traduzir, de graça, a internet para vários idiomas. Por ex. a wiki, do inglês para o espanhol - um projeto que custaria milhões.




(legendas em português: clicar em Sub-titles, abaixo, direita)

2) Tomar decisões importantes sob pressão


Um analista nos ensina que, em momentos críticos, nosso cérebro fica confuso pelo excesso de cortisol. Ele nos alerta para ficarmos mais atentos nas decisões importantes de vida.

Exemplo: na hora de aceitarmos um medicamento que o médico propõe, não temos clareza. Ele propõe um caso: o colesterol está alto e o médico indica uma estatina. Aceitamos o tratamento sem perguntar qual a eficácia do medicamento? É de 1 pessoa beneficiada para 300 que o tomam. E quais os efeitos colaterais? 5% desenvolvem problemas. Ou seja 1 beneficiado e 15 com problemas, em 300 que tomam o medicamento. O médico não fala isso, já que o paciente não pergunta.

 (legendas em português: clicar em Sub-titles, abaixo, direita)

3) Contra a Corrente


Um médico conta uma história: 3 amigos vão para a margem de um rio e percebem várias crianças em perigo na água. Um corre para salvá-las, outro sai para construir uma balsa e um terceiro some... Quando o chamam, ele diz que vai procurar quem está jogando as crianças na água.

O palestrante diz que no sistema de saúde precisamos de mais profissionais que investiguem as causas, já que temos muitos que tratam dos sintomas.

Investigar o ambiente emocional e físico da casa do paciente, por exemplo, já ajudou a resolver um caso muito difícil que ele cita, de uma jovem que vivia doente e procurava socorro nos atendimentos de emergência de Los Angeles. Ele sugere que os enfermeiros poderiam ajudar a abordar algumas questões que ainda são tabu para os médicos.


(legendas em português: clicar em Sub-titles, abaixo, direita)

Gostou? Tem alguma sugestão de palestra? Deixe seus comentários!

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Rômulo Grandi

8 de abr. de 2017

Boletim de Sinastria, raio-x da relação

Existe uma maneira rápida, sintética e confiável de analisar uma relação, a Sinastria. Pode ser uma relação amorosa, de sociedade ou de trabalho.

O Boletim da Sinastria(*) é um produto que desenvolvi para fazer um estudo comparativo entre os mapas astrológicos de duas pessoas, sintetizado em um gráfico que mostra o raio-x de sua relação.

O boletim serve para rapidamente avaliar, por exemplo:
  • a possibilidade de um namoro dar certo
  • a viabilidade de uma sociedade comercial
  • a vantagem de contratação de um novo empregado
  • a escolha de qual funcionário demitir 
A vantagem é que ele é bem mais econômico que o relatório extenso da análise da sinastria.

Exemplo de um namoro que não deu certo:


Boletim de Sinastria - exemplo de namoro que não deu certo

O que o levou a se aproximar dela foi o kharma (se conheceram num grupo de desenvolvimento pessoal), o espírito de colaboração, a sexualidade e a fascinação que ela exerceu sobre ele.

Mas, pelo Boletim da Sinastria entre eles, pode-se ver claramente que existem vários temas na vida dele desfavoráveis no relacionamento com ela:
a comunicação não é clara, ela não reage bem nas crises, tende a provocar transformações negativas, não compartilha do sistema de valores nem dos objetivos dele, não tem disposição para formar um lar e ter filhos, tem um estilo de vida muito diferente do dele e o mais importante: não é confiável...

Diferença entre o "Boletim" e a "Grade" de Sinastria

O Boletim é um quadro sinóptico com a coleção de temas apropriados à relação (amorosa, sociedade comercial, empregatícia, etc), mostrando a qualidade e a intensidade de cada tópico.
Ele faz a interpretação, para o leigo, da grade astrológica de aspectos entre os planetas dos dois mapas, praticamente indecifrável para quem não conhece astrologia:

Sinastria - exemplo de grade de aspectos

 Exemplo de uma relação comercial totalmente infeliz:

Boletim Sinastria - relação comercial desfavorável

O Boletim mostra que, para a vida do Profissional, todos os temas ficam desfavoráveis quando se considera a relação com este Cliente específico:
Não há compatibilidade de sistemas de valores e de estilo de vida, o cliente traz prejuízos financeiros e à carreira do profissional, não há clareza de comunicação, o cliente não colabora e não é confiável - um total desastre na relação comercial.

Exemplo de um namoro quase perfeito:

Boletim de Sinastria - exemplo de namoro quase perfeito

Quase tudo neste relacionamento funcionava muito bem: conquista, namoro, comunicação, colaboração, espírito de equipe, fascínio, sexualidade, objetivos, transformações positivas, capacidade de superar crises, estilos de vida compatíveis, prazer nas viagens, espiritualidade, confiança, etc.
Mas não deu certo devido à falta de compatibilidade de sistema de valores, falta de desejo de formar um lar e de se casar.

Qual a razão de investir neste estudo?

A contratação de um novo gerente ou diretor é uma decisão séria, com grandes investimentos que comprometem o futuro da empresa.

No caso de um namoro, a sinastria revela se vale a pena começar o relacionamento - ou se o casamento vai dar certo. Numa relação, o investimento de tempo e recursos na outra pessoa é enorme, sem falar no lado emocional.


Um dos maiores benefícios da sinastria é tirar a pessoa da ilusão, da fantasia, e dar-lhe um choque de realidade. Temos a tendência romântica de idealizar amores do passado, como se tivessem sido perfeitos - ou como se pudessem ter sido perfeitos, se tivessem tido continuidade. Vendo o boletim da sinastria reconhecemos, finalmente, que amores e amigos foram muito menos do que idealizamos - e que, em alguns casos, o fim da relação foi uma verdadeira bênção.

Vale a pena fazer o estudo para qualquer tipo de parceria importante, inclusive na contratação da babá para o filho.


(*) Encomende já seu Boletim de Sinastria e receba o raio-x da sua relação!
Ele vem com dois gráficos, com os prognósticos interpretados:

  • os temas da sua vida: como são influenciados pela outra pessoa
  • os temas da vida da outra pessoa: como são influenciados por você
Produto Exclusivo, em promoção de lançamento!


Leia mais sobre o tema:
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Rômulo Grandi












A Pequena Alma e o Sol



FONTE: Um conto francês, por Neale Donald Walsch.


Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus:
— Eu sei quem sou!
E Deus disse:
— Que bom! Quem és tu?
E a Pequena Alma gritou:
— Eu sou Luz
E Deus sorriu.
— É isso mesmo! — exclamou Deus. — Tu és Luz!
A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reino deveriam descobrir.
— Uauu, isto é mesmo bom! — disse a Pequena Alma.
Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava. A pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. Então foi ter com Deus (o que não é má ideia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É), e disse:
— Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?
E Deus disse:
— Quer dizer que queres ser Quem já És?
— Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! — respondeu a pequena Alma.
— Mas tu já és Luz — repetiu Deus, sorrindo outra vez.
— Sim, mas quero senti-lo! — gritou a Pequena Alma.
— Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira — disse Deus com uma risada. Depois a sua expressão mudou.
— Há só uma coisa…
— O quê? — perguntou a Pequena Alma.
— Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil experimentares-te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.
— Hã? — disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.
— Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões, zilhões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem vocês. Não seria um sol sem uma das suas velas… e isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto. E no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz — eis a questão.
— Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! — disse a Pequena Alma mais animada.
Deus sorriu novamente.
— Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão — disse Deus.
— O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.
— É aquilo que tu não és — replicou Deus.
— Eu vou ter medo do escuro? — choramingou a Pequena Alma.
— Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos inventando tudo. Estamos fingindo.
— Ah! — disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.
Depois Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exatamente o oposto.
— É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é — disse Deus — Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, — continuou Deus — quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão. Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!
— Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? — perguntou a Pequena Alma.
— Claro! — Deus riu-se. — Claro que podes! Mas lembra-te de que “especial” não quer dizer “melhor”! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos esqueceram-se disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!
— Uau — disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. — Posso ser tão especial quanto quiser!
— Sim, e podes começar agora mesmo — disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma
— Que parte de especial é que queres ser?
— Que parte de especial? — repetiu a Pequena Alma. — Não estou entendendo.
— Bem, — explicou Deus — ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes. É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?
A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.
— Conheço imensas maneiras de ser especial! — exclamou a Pequena Alma — É especial ser prestativo. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.
— Sim! — concordou Deus — E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.
— Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! — proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. — Quero ser a parte de especial chamada “perdão”. Não é ser especial alguém que perdoa?
— Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.
— Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim — disse a Pequena Alma.
— Bom, mas há uma coisa que devias saber — disse Deus.
A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. Parecia haver sempre alguma complicação.
— O que é? — suspirou a Pequena Alma.
— Não há ninguém a quem perdoar.
— Ninguém? A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.
— Ninguém! — repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.
Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que tinha se aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados — de todo o Reino — porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava tendo uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles diziam. Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.
— Então, perdoar quem? — perguntou Deus.
— Bem, isto não vai ter graça nenhuma! — resmungou a Pequena Alma — Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial. E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste. Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:
— Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te — disse a Alma Amiga.
— Vais? — a Pequena Alma animou-se. — Mas o que é que tu podes fazer?
— Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!
— Podes?
— Claro! — disse a Alma Amiga alegremente. — Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.
— Mas por quê? Por que é que farias isso? — perguntou a Pequena Alma. — Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?
— É simples — disse a Alma Amiga. — Faço-o porque te amo.
A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.
— Não fiques tão espantada — disse a Alma Amiga — tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançamos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançamos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincamos juntas através de todo o tempo e em muitos lugares. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau — fomos ambas a vítima e o vilão. Encontramo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exata e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos.
— E assim, — a Alma Amiga explicou mais um bocadinho — eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a “má” desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.
— Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? — perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.
— Oh, havemos de pensar em alguma coisa — respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.
Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, e disse numa voz mais calma:
— Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?
— Sobre o quê? — perguntou a Pequena Alma.
— Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não muito boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca.
— Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! — exclamou a Pequena Alma, e começou a dançar e a cantar: — Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!
Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.
— O que é? — perguntou a Pequena Alma.
— O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!
— Claro que esta Alma Amiga é um anjo! — interrompeu Deus, — são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos.
E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.
— O que é que posso fazer por ti? — perguntou novamente a Pequena Alma.
— No momento em que eu te atacar e ferir, — respondeu a Alma Amiga — no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento…
— Sim? — interrompeu a Pequena Alma
— Sim?
A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.
— Lembra-te de Quem Realmente Sou.
— Oh, não me hei de esquecer! — gritou a Pequena Alma — Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.
— Que bom, — disse a Alma Amiga — porque, sabes, eu vou estar fingindo tanto, que eu própria vou me esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar as duas de Quem Somos.
— Não vamos, não! — prometeu outra vez a Pequena Alma. — Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva — a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.
E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão. E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.
E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza — principalmente se trouxesse tristeza — a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito:
— Lembra-te sempre, — Deus aqui tinha sorrido — não te enviarei senão anjos.


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Rômulo Grandi