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11 de ago. de 2018

Eclipses na prática

Eclipses

O que são?

Um eclipse é o obscurecimento (total ou parcial) de um astro pela passagem de outro astro, impedindo-nos sua visão. No caso dos eclipses solares e lunares, é preciso que haja um alinhamento entre os astros: Sol-Lua-Terra (como na Lua nova, eclipse solar) ou Sol-Terra-Lua (como na Lua cheia, eclipse lunar).

O eclipse pode ocorrer quando um astro se interpõe entre nossa visão e o outro astro, pela presença fisica. Por exemplo, quando a Lua passa em frente ao disco solar e tapa sua luz, o que ocorre no eclipse do Sol, nas luas novas - esquema mostrado na parte superior do gráfico abaixo.

Ou quando um astro impede que a luz solar chegue até o outro, como, por exemplo, quando a Terra fica entre o Sol e a Lua (lua cheia) e os raios do sol ficam impedidos de iluminar a Lua, vedados pela Terra, o que ocorre no eclipse da Lua - esquema mostrado na parte inferior do gráfico abaixo.


Efeito dos eclipses

O tema do efeito dos eclipses foi abordado em outra publicação, numa visão mais geral, dando exemplos dos mapas de Alexandre, o Grande, e do acidente fatal de uma pessoa famosa.

Os eclipses indicam momentos marcantes nas vidas das pessoas, quando coincidem com algum planeta ou ponto sensível no mapa natal. Eles têm uma atuação pelo período de três semanas antes e depois do evento – mas seu efeito costuma se prolongar até o próximo eclipse, aproximadamente seis meses depois. Podem colocar esse ponto ou planeta em evidência (positiva!).

Abaixo alguns exemplos práticos, considerando efeitos negativos dos aspectos do eclipse com planetas do mapa de nascimento (natal).

Efeitos na prática dos Eclipses solares sobre os temas individuais




1. Obscurecimento da luz

O sol é fonte de luz. Quando há um eclipse do sol, o que estava iluminado se obscurece. Assim, acaba a clareza, os holofotes se apagam, a cena desaparece, há uma cegueira, um bloqueio ou a perda de visão. Se o eclipse ocorre próximo(*) de Mercúrio (que simboliza os processos mentais, comunicação, ensino, aprendizado, excursões, etc.), e o nativo precisa escrever algo, dar um curso, gravar um vídeo, ministrar uma palestra, então ele pode perder a clareza, cometer falhas e não se comunicar de forma eficiente.
Sobre Júpiter, regente de grandes viagens, projetos, processos e estudos, o nativo pode perder o foco dos projetos, a direção das metas, o objetivo das jornadas, sofrer uma queda no curso, como se o farol que o guia apagasse sua luz. Ou ainda, obter uma sentença desfavorável nos processos jurídicos ou sofrer uma perda de uma bolsa de estudo, do passaporte, do visto de viagem, etc.

*Próximo: consideramos uma conjunção (ou oposição) com orbe bem estreito, menor que 2 graus.

2. Perda de vigor

O sol é fonte de energia, de calor, de vida. Ao transitar pelo zodíaco ele vai energizando nossos temas (planetas e casas) natais. Quando fica eclipsado, ocorre um blecaute, um corte de energia, uma perda de vigor. Se o eclipse ocorre próximo do Ascendente, o nativo pode ter uma perda de vitalidade, um esgotamento - como se tirasse o fio da tomada - e, assim, ficar predisposto a adoecer.
Se ocorre em conjunção com Marte, por exemplo, e o nativo tem uma competição esportiva, uma disputa em olimpíada, um triatlo, um evento atlético, programou fazer uma longa trilha, como a do Caminho de Santiago, correr uma maratona, ou uma extenuante tarefa física - como levar um rebanho de um pasto para outro, cortar lenha ou simplesmente fazer uma grande faxina em casa - pode faltar energia, vitalidade e o nativo se sentir cansado, esgotado ou até mesmo se lesionar.
Ocorrendo próximo de Quíron, pode indicar uma perda de eficiência nos tratamentos, uma falha da terapia, uma exacerbação dos sintomas, uma recaída na doença. Ou, se o nativo é terapeuta, curador ou médico, pode ter uma baixa de atendimentos ou ficar afastado, por algum tempo, de suas atividades.

3. Perda de destaque

O sol ilumina e destaca, é símbolo de ego, glória e sucesso. Como um ator famoso, que se retira dos palcos, um eclipse pode indicar a perda de destaque, visibilidade e fama. Assim, quando um eclipse solar ocorre próximo do Sol natal ou do Meio-do-Céu (MC, cúspide da casa X, da carreira profissional e papel no mundo), o nativo pode não ser escolhido numa premiação, seu trabalho pode não ser bem-recebido numa concorrência, sua imagem pode ser manchada ou obscurecida por algum fato ou boicote nas mídias. O nativo pode perder seu brilho, ficar empanado ou cair na obscuridade.



4. Virada

A passagem do sol pelo caminho zodiacal ilumina o dia. Durante um eclipse solar, o dia vira noite; o que deveria ser visível, passa a ficar invisível, o calor vira frio, o que estava claro se obscurece. Assim, há uma mudança repentina nas circunstâncias, como estavam previstas, e a sorte, destino ou curso vigente dos acontecimentos pode sofrer uma virada.
Assim, um eclipse sobre os Nodos Lunares pode indicar um encontro, ou um afastamento, um relacionamento ou acontecimento que vai mudar o curso da vida.
Sobre Vênus, pode indicar que um negócio ou investimento, que seguia bem, pode apresentar queda de vendas, uma obra de arte pode perder o valor, um relacionamento que estava fluindo pode ser interrompido.
Sobre Saturno, pode indicar uma perda de tempo, de estruturas construídas, de etapas cumpridas que ficam invalidadas ou desvalorizadas.



5. Coniunctio ou união

Um eclipse solar é a união do Sol e da Lua, o casamento do masculino com o feminino, uma fecundação. Simboliza o renascimento e a transformação por meio da união dos opostos. Pode representar a contaminação do ego pelos conteúdos do inconsciente, ou a junção de razão e emoção.
Um eclipse sobre a Lua natal, a Roda da Fortuna ou sobre o Descendente, por exemplo, pode indicar uma sociedade, uma ideia nova, percepções ou insights frutíferos. Como nos contos de fadas, o príncipe e a princesa se casam e tornam-se Rei e Rainha. Pode haver um recomeço, uma fecundação que vai gerar frutos, uma gravidez.


6. Embaçamento, queda ou obscurecimento moral

O Sol é símbolo de brilho, pureza, luz, valor. Se o eclipse recai sobre a Lilith (Lua negra) pode haver uma perda de razão, uma queda de valores pessoais, mergulho na sombra, recaída nos vícios, obscurecimento ou contaminação da psique, que leva a uma queda na jornada, corrupção ou desvio das metas.
Sobre o Vértex, poderia indicar uma atração fatal, fascinação por temas obscuros, influência poderosa de pessoas negativas, uma sedução ou encantamento oriundo do reino das sombras.


7. Crise grupal

Quando o eclipse recai sobre um dos planetas lentos do mapa natal, chamados geracionais ou transpessoais - Urano, Netuno e Plutão, todas as pessoas nascidas na mesma época do nativo podem sofrer algum tipo de perda, virada ou obscurecimento em suas vidas, notada como uma tendência geracional, uma crise grupal ou um karma coletivo. Como por exemplo, atrasos nos estudos por greves de professores, mudanças em legislações sobre idade mínima para algum processo, afetando a  aposentadoria, a legislação dos planos de saúde, validade da carteira de motorista, corte de verbas para planos de intercâmbio internacional, surto de doenças transmissíveis nas escolas, etc.

Eclipses Lunares

Os eclipses lunares indicam que nossos relacionamentos íntimos, sentimentos, estados emocionais podem ficar instáveis ou serem bloqueados e, assim, afetarem os temas indicados acima (para os eclipses solares), conforme o planeta, eixo ou ponto aspectado. Em outra oportunidade, desenvolverei esse tema.

Duração dos Eclipses

Os efeitos de um eclipse podem ter duração variada.
Um eclipse que ocorra nas horas próximas do nascimento afetará toda a vida do nativo.
Um eclipse pode durar algumas horas (duração do fenômeno), duas semanas (até a próxima lunação), algumas semanas ou meses (até o próximo eclipse).
Algumas vezes os efeitos de um eclipse se fazem notar antes mesmo que ele aconteça. Por ex., se o eclipse ocorrerá sobre o Ascendente, pode-se notar uma perda de vitalidade já nas vésperas.
A duração de um eclipse depende do orbe (exatidão) do aspecto com o ponto ou planeta natal, se esse planeta se encontra fortemente dignificado, se há outros fatores ativando esse ponto ou planeta, como trânsitos, progressões, retornos solares, retornos lunares, se o planeta ativado pelo eclipse é o regente por profecção, etc.

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Rômulo Grandi




8 de abr. de 2017

A Pequena Alma e o Sol



FONTE: Um conto francês, por Neale Donald Walsch.


Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus:
— Eu sei quem sou!
E Deus disse:
— Que bom! Quem és tu?
E a Pequena Alma gritou:
— Eu sou Luz
E Deus sorriu.
— É isso mesmo! — exclamou Deus. — Tu és Luz!
A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reino deveriam descobrir.
— Uauu, isto é mesmo bom! — disse a Pequena Alma.
Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava. A pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. Então foi ter com Deus (o que não é má ideia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É), e disse:
— Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?
E Deus disse:
— Quer dizer que queres ser Quem já És?
— Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! — respondeu a pequena Alma.
— Mas tu já és Luz — repetiu Deus, sorrindo outra vez.
— Sim, mas quero senti-lo! — gritou a Pequena Alma.
— Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira — disse Deus com uma risada. Depois a sua expressão mudou.
— Há só uma coisa…
— O quê? — perguntou a Pequena Alma.
— Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil experimentares-te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.
— Hã? — disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.
— Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões, zilhões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem vocês. Não seria um sol sem uma das suas velas… e isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto. E no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz — eis a questão.
— Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! — disse a Pequena Alma mais animada.
Deus sorriu novamente.
— Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão — disse Deus.
— O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.
— É aquilo que tu não és — replicou Deus.
— Eu vou ter medo do escuro? — choramingou a Pequena Alma.
— Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos inventando tudo. Estamos fingindo.
— Ah! — disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.
Depois Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exatamente o oposto.
— É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é — disse Deus — Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, — continuou Deus — quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão. Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!
— Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? — perguntou a Pequena Alma.
— Claro! — Deus riu-se. — Claro que podes! Mas lembra-te de que “especial” não quer dizer “melhor”! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos esqueceram-se disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!
— Uau — disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. — Posso ser tão especial quanto quiser!
— Sim, e podes começar agora mesmo — disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma
— Que parte de especial é que queres ser?
— Que parte de especial? — repetiu a Pequena Alma. — Não estou entendendo.
— Bem, — explicou Deus — ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes. É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?
A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.
— Conheço imensas maneiras de ser especial! — exclamou a Pequena Alma — É especial ser prestativo. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.
— Sim! — concordou Deus — E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.
— Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! — proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. — Quero ser a parte de especial chamada “perdão”. Não é ser especial alguém que perdoa?
— Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.
— Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim — disse a Pequena Alma.
— Bom, mas há uma coisa que devias saber — disse Deus.
A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. Parecia haver sempre alguma complicação.
— O que é? — suspirou a Pequena Alma.
— Não há ninguém a quem perdoar.
— Ninguém? A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.
— Ninguém! — repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.
Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que tinha se aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados — de todo o Reino — porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava tendo uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles diziam. Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.
— Então, perdoar quem? — perguntou Deus.
— Bem, isto não vai ter graça nenhuma! — resmungou a Pequena Alma — Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial. E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste. Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:
— Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te — disse a Alma Amiga.
— Vais? — a Pequena Alma animou-se. — Mas o que é que tu podes fazer?
— Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!
— Podes?
— Claro! — disse a Alma Amiga alegremente. — Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.
— Mas por quê? Por que é que farias isso? — perguntou a Pequena Alma. — Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?
— É simples — disse a Alma Amiga. — Faço-o porque te amo.
A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.
— Não fiques tão espantada — disse a Alma Amiga — tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançamos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançamos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincamos juntas através de todo o tempo e em muitos lugares. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau — fomos ambas a vítima e o vilão. Encontramo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exata e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos.
— E assim, — a Alma Amiga explicou mais um bocadinho — eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a “má” desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.
— Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? — perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.
— Oh, havemos de pensar em alguma coisa — respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.
Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, e disse numa voz mais calma:
— Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?
— Sobre o quê? — perguntou a Pequena Alma.
— Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não muito boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca.
— Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! — exclamou a Pequena Alma, e começou a dançar e a cantar: — Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!
Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.
— O que é? — perguntou a Pequena Alma.
— O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!
— Claro que esta Alma Amiga é um anjo! — interrompeu Deus, — são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos.
E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.
— O que é que posso fazer por ti? — perguntou novamente a Pequena Alma.
— No momento em que eu te atacar e ferir, — respondeu a Alma Amiga — no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento…
— Sim? — interrompeu a Pequena Alma
— Sim?
A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.
— Lembra-te de Quem Realmente Sou.
— Oh, não me hei de esquecer! — gritou a Pequena Alma — Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.
— Que bom, — disse a Alma Amiga — porque, sabes, eu vou estar fingindo tanto, que eu própria vou me esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar as duas de Quem Somos.
— Não vamos, não! — prometeu outra vez a Pequena Alma. — Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva — a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.
E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão. E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.
E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza — principalmente se trouxesse tristeza — a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito:
— Lembra-te sempre, — Deus aqui tinha sorrido — não te enviarei senão anjos.


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Rômulo Grandi



9 de jan. de 2017

Plutão em trânsito com o Sol

Plutão transita entre o 17º e o 20º grau de Capricórnio em 2017, trazendo uma grande pressão na vida de alguns nativos dos signos cardinais, principalmente os nascidos entre:
7 - 9 jan (Capricornianos)
7 - 9 abr (Arianos)
9 - 11 jul (Cancerianos)
10 - 12 out (Librianos)
Efemérides de Plutão 2017

Conhece alguém que nasceu nestes dias? Pois certamente estará sob tensão e talvez precisando de apoio e atenção.

As crises relativas a um trânsito tenso de Plutão com o Sol natal podem gerar compulsão, exaustão, extremismo, obstinação irracional, necessidade de poder, auto-afirmação, disputas, manipulação.
Quando a pessoa não consegue fazer as transformações ou lidar com as perdas de status, poder, potência ou autoridade, tão comuns nestes trânsitos, pode cair em depressão, desespero ou desistência. 
Durante estes trânsitos, um novo Eu precisa nascer e nem todos estão preparados para largar o velho Eu, de onde tiraram seu senso de identidade básica.

Acontecimentos e eventos como uma doença(*), acidente, aposentadoria, demissão, quebra financeira,  divórcio ou morte do pai são muito freqüentes durante estes trânsitos e podem catalisar uma crise. 
Muitas mulheres vivenciam estes trânsitos como crises na vida dos maridos, dos sócios ou dos pais - ou através de um tipo plutoniano ou escorpiano que chega em sua vida.

Nem todas as pessoas revelam para os amigos e familiares que estão em crise. Portanto, fique atento, ofereça apoio, estimule a pessoa a tentar relaxar, fazer uma leitura astrológica para entender o significado da crise e buscar uma terapia
Terapias holísticas, como a terapia floral, a homeopatia ou o Reiki, podem ajudar a pessoa a direcionar de maneira mais adequada e efetiva as suas reservas de energia e manter o equilíbrio na profunda transformação do Eu que ocorre durante este trânsitos planetários.

(*) atenção aos sinais de hipertensão!

Efemérides/estações:
Em 20abr Plutão fica retrógrado a 19ºCap23'
Em 28set Plutão fica direto a 16ºCap51'
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Rômulo Grandi