Como interpretar a Ressonância Schumann

A Ressonância Schumann é o conjunto de picos de frequências (fundamental e suas harmônicas) no campo eletromagnético terrestre, entre a superfície da Terra e a ionosfera.

O fenômeno das ondas estacionárias terrestres tem seu nome em homenagem ao físico alemão Winfried Otto Schumann, que em 1952 demonstrou matematicamente sua teoria aos alunos. Schumann criou a hipótese de que a Terra seria cercada por um imenso campo eletromagnético, que vai do solo até cerca de 100km de altura. Esse campo pulsa, como se fosse o coração do planeta, e possui a frequência de ressonância de 7,83 Hz.

Entretanto, em 1899, o físico Nikola Tesla já havia detectado essa ressonância com sucesso enquanto estudava uma gigantesca tempestade de raios e trovões.

O Gráfico F 

O Gráfico F, do site russo dos pesquisadores da Ressonância Schumann, em Tomsk, indica que as frequências variam muito pouco:

1ª Fundamental F1 (branca):        7.83 Hz  (7,30~8,21)
2ª harmônica     F2 (amarela):      14.1 Hz  (12,70~14,60) 
3ª harmônica     F3 (vermelha):    20.3 Hz  (18,20~21,10)
4ª harmônica     F4 (verde):          26.4 Hz  (23.90 a 28,60)

... e demais harmônicas:  33, 39, 45 e 51 Hz.

As ondas do eletroencefalograma

Estas faixas correspondem aproximadamente às faixas de ondas ou espectro de frequências do eletroencefalograma:

Delta:      0.5~4 Hz     (RS 4 Hz)
Theta:        4~8 Hz      (RS 4, 7.83 Hz)
Alpha:      8~12 Hz     (RS 7.83 Hz)
Beta:       12~30 Hz     (RS 14, 20, 26 Hz)
Gamma: 30~100 Hz    (RS 33, 39, 45 e 51 Hz)

O Gráfico Q

O gráfico Q indica o fator de qualidade (Q-factor) das ondas, ou seja, se mantiveram ou perderam a potência.

O Gráfico A

O gráfico A avalia a amplitude das ondas. É o que o site italiano divulga como Power: não é a frequência Schumann, mas a força ou potência. Similar à altura ou "volume" de uma nota musical, que não muda a afinação (frequência), mas pode ser tocada ou cantada num volume que vai do bem baixo (pianissimo ppp) ao bem alto (fortíssimo fff). 

Atenção: o site italiano divulga apenas a amplitude A1 (escala 2 a 52), relativa à frequência F1 (fundamental), já que a amplitude das demais harmônicas são relativamente bem menores. 

O Grafico "3d"

No primeiro gráfico, colorido, as frequências aparecem como estreitas faixas horizontais esverdeadas, e a amplitude ou "power" é indicada pelas linhas verticais, nas cores: azul índigo, azul celeste, verde, amarelo, laranja, vermelho, rosa, branco (ordem crescente). Assim, uma faixa branca vertical indica pico de amplitude (como mostrado abaixo, no dia 27/out/2022)

Poucas pessoas conseguem interpretar os gráficos e muitos se confundem. Portanto, ao divulgar que a frequência Schumann atingiu um "Power" de 52, por exemplo (como foi no dia 27/out/2022), não se pode colocar Hz depois do valor. Hertz é uma unidade de frequência e este valor (power) não indica variação de frequência (como muitos acreditam), mas, sim, a amplitude da frequência fundamental de 7,83Hz.

Lembrete: os picos de amplitude (intensidade ou "Power") se devem principalmente a tempestades com raios na região de Tomsk, Rússia - ou a atividade solar (vento ou explosões) que podem provocar tempestades geomagnéticas, gerando as auroras boreais e austrais.

Sua saúde

Algumas pesquisas (HeartMath Institute, Monroe Institute etc) relacionam as variações de amplitude da ressonância Schumann com sintomas físicos, emocionais, mentais ou energéticos.

É interessante pesquisar a correspondência entre as faixas de frequência da Ressonância Schumann e do eletroencefalograma.

Para minimizar os sintomas das oscilações de amplitude da Ressonância Schumann, sugiro os artigos sobre tempestades geomagnéticas e Explosões Solares onde cito algumas essências florais,  elixires minerais, homeopatias, banhos, etc.

Links:

HeartMath Institute
Schumann Resonance and Health
Schumann Resonance in Insomnia

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Sintomas da elevação da Ressonância Schumann

Ressonância de Schumann

Se a ansiedade de alguém está desproporcional, ou se você está se sentindo mais sensível e emocional do que o normal, isso pode estar ligado a picos na Ressonância Schumann, o batimento cardíaco da Terra.

A frequência básica ressoa em torno de 7,83 HZ e varia muito pouco. No entanto, a amplitude (correspondente ao volume alto ou baixo de uma nota musical), após o bombardeio das ondas de choque interplanetárias, pode variar bastante.

Fonte: NASA

A Ressonância Schumann é conhecida por impactar diretamente nosso sistema nervoso, pois nossa própria frequência energética tenta alinhar-se com ela. Portanto, quando ela atinge o auge, nossa própria frequência repentinamente fica desalinhada, de modo que podemos notar:

• ataques repentinos e inexplicáveis ​​de ansiedade,
• irritabilidade,
• inquietação e 
• incapacidade de dormir profundamente ou por longos períodos. 

Isto é devido ao nosso corpo energético/campo eletromagnético estar fora de harmonia com a frequência do nosso planeta.

Nikola Tesla foi a primeira pessoa conhecida a descobrir a ressonância de Schumann.

"A Ressonância Schumann" é um conjunto de picos de espectro na porção de frequência extremamente baixa (ELF) do espectro do campo eletromagnético da Terra. Ressonâncias Schumann são ressonâncias eletromagnéticas globais, geradas e excitadas por descargas elétricas na cavidade formada pela superfície da Terra e a ionosfera."

"O Instituto de Problemas da Ecologia Industrial do Norte na Rússia mediu os efeitos solares de 1948 a 1997 e descobriu que a atividade geomagnética mostrava três picos sazonais em cada um desses anos (março a maio, em julho e outubro). Cada pico correspondia a um aumento da incidência de ansiedade, depressão, transtorno bipolar e suicídio na cidade de Kirovsk." Wikipédia

Ritmos circadianos e a pineal

Isso levou o cientista a acreditar que as tempestades solares dessincronizam nosso ritmo circadiano, em outras palavras, nosso relógio biológico. A glândula pineal em nosso cérebro é afetada pela atividade eletromagnética. Isso faz com que a glândula produza melatonina em excesso, e a melatonina nos ajuda a dormir.

O Dr. Dispenza explica que existe uma relação mútua e natural entre os seres vivos e a ressonância de Schumann.

Como criaturas orgânicas feitas de matéria e suscetíveis a campos eletromagnéticos, dependemos de nosso planeta para sobreviver. A frequência da Terra é maior do que a nossa própria frequência e está aumentando. Cynthia McKanzie

O Dr. Joe Dispenza explica:

“há muito se suspeita que a consciência humana pode impactar o campo magnético da Terra e criar perturbações nela (e vice-versa), particularmente durante momentos de alta ansiedade, tensão e paixão. Se você não está ciente de que estamos vivendo um momento de muita ansiedade, tensão e paixão, provavelmente você não está muito desperto. Além dos ambientes políticos, sociais, econômicos e pessoais altamente carregados de nosso tempo atual, muitas pessoas também estão sentindo que o tempo está se acelerando. Isso pode explicar a intensa perturbação que a maioria de nós está sentindo neste momento da história."

A frequência é medida por quantos ciclos de onda acontecem em um segundo, 1 Hz. Significa 1 ciclo por segundo, 83 Hz. Significa 83 ciclos por segundo, Amplitude é o tamanho da vibração, quão grande é a onda, o gráfico mostra a variação de frequência em Hz e a amplitude usando a cor branca.

Pesquisas descobriram que os picos de energia podem nos levar a experimentar enormes mudanças de energia pessoal, já que nosso próprio campo eletromagnético absorve os elementos de alta frequência que chegam - que podem nos alterar e transformar a nível celular.

Alguns sintomas comuns observados durante as tempestades solares são:

• Pressão na cabeça
• Sentindo-se fora do padrão, ou desequilibrado 
• Ondas de calor
• Tontura, náusea
• Exaustão
• Zumbido no ouvido
• Dificuldade de concentração
• Confusão, mente nebulosa, esquecida
• Temporariamente perdendo objetos
• Padrões de sono perturbados
• Ansiedade, estresse, irritabilidade, tristeza
• Nervosismo, preocupação, medo
• Sobrecarga
• Consciência intensificada, intuição aprimorada, percepções que parecem surgir do "lugar nenhum"
• Dificuldade em rastrear o tempo (o tempo também é muito lento ou em grande velocidade)
• Percebendo sincronicidades, ou seja, certos padrões numéricos reaparecendo
• Premonições, sonhos intensos ou pesadelos
• Esforço para se comunicar
• Dispositivos eletrônicos com funcionamento alterado

A razão de muito do que foi dito acima é que nossa vibração pessoal está em uma frequência muito mais baixa que as frequências que atingem o planeta vindas do cosmos.

Realinhamento para minimizar os sintomas

Para se beneficiar da mudança de energia e elevar nossa vibração de modo a elevar a consciência e aliviar quaisquer sintomas negativos, podemos fazer o seguinte:

• Beber muita água filtrada.
• Tomar banhos de água salgada.
• Meditar e permanecer consciente de pensamentos e sentimentos recorrentes.
• Evitar cafeína e álcool.
• Passar um período na natureza.
• Consumir alimentos com energia vital, como frutas e legumes.
• Lembrar-se de que tudo no universo é feito de energia e que o pensamento e a intenção conscientes podem alterar instantaneamente a forma como pensamos e sentimos.

 Fonte: Alex Myles, facebook, 29/5/2019 

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Enxame de prótons vindos da erupção solar

RADIAÇÃO da ERUPÇÃO SOLAR Classe X8 de 10set2017

O sol é uma esfera de plasma que completa uma rotação em 25 dias. Contém mais de 99% da massa do sistema solar. O vento solar é a expansão da coroa do sol, que varre o espaço a uma distância estimada de 100 vezes a distância entre Terra e Sol.

Dimensão do Vento Solar ("solar wind")

O plasma magnetizado do vento solar se move nas linhas do campo magnético interplanetário, que se esticam a partir do sol.  Como os campos acima e abaixo da linha do equador do sol possuem polaridades diferentes, isso gera uma camada fina de correntes difusas. Com o giro do sol estas camadas vão se entortando, formando uma estrutura semelhante à espiral de Arquimedes, que recebe o nome de Espiral de Parker.

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Corrente heliosférica difusa - Espiral de Parker

Uma mancha solar é uma área da superfície do sol de temperatura mais baixa e atividade magnética mais forte. A velocidade de rotação das manchas no equador solar é de 7189 km/h. Quando uma mancha solar se afasta da direção da Terra, pelo giro do sol, atingindo o lado oeste, e então explode, a massa coronal ejetada não vem em direção ao nosso planeta. Em compensação, uma nuvem de prótons carregados nos atinge e ioniza o campo magnético da Terra.

A explosão do dia 10 de setembro propulsou uma ejeção de massa coronariana no espaço de classe X8, que não veio em direção ao planeta, mas que acelerou um enxame de prótons energéticos em direção à Terra. Ambos são visíveis neste filme de coronografia do Observatório Solar e Heliosférico (SOHO):

Enxame de prótons solares

As muitas partículas neste filme não são estrelas - são prótons solares que atacam a câmera digital da SOHO. Quase dois dias depois, esses prótons ainda estão passando por nosso planeta, causando uma tempestade de radiação solar moderadamente forte (classe S2). Os últimos dados da SOHO mostram uma nevasca contínua de "neve" digital em imagens coronográficas:

Enxame de prótons

O que fez essa erupção tão "radioativa"? Tem a ver com a localização do AR2673 no momento da explosão. O lado ocidental do sol está magneticamente conectado à Terra. O diagrama abaixo mostra como.

Linhas em espiral do campo interplanetário (Espiral de Parker)

Campos magnéticos voltados para trás do local da explosão se direcionam diretamente ao nosso planeta, canalizando esses prótons energéticos para a Terra. Estes campos são os mostrados na imagem acima e também abaixo, na espiral de Parker.

Espiral de Parker

Normalmente, as tempestades de radiação solar são mantidas à distância pelo campo magnético do planeta e pela atmosfera superior. No dia 10 de setembro de 2017, no entanto, houve um "evento no nível do solo" (GLE). Monitores de nêutrons no Ártico, na Antártica e em vários outros locais de alta latitude detectaram uma onda de partículas atingindo um longo caminho até a superfície da Terra:

Evento ao nível de solo (GLE)

"Em termos históricos, este foi um evento de nível do solo relativamente pequeno - apenas cerca de um milésimo tão forte como o evento de 23 de fevereiro de 1956, que é o maior medido", diz Clive Dyer, Professor Visitante da Universidade do Centro Espacial Surrey.

No entanto, isso não significa que o CLT de 10 de setembro foi insignificante. Dyer diz que "os passageiros (e tripulantes) que voavam em rotas de alta latitude a 40.000 pés poderiam ter absorvido 10 microSieverts de radiação extra. Durante a primeira hora do GLE, a taxa de dosagem dentro da aeronave durante esse vôo teria sido aproximadamente o dobro".

Ele também observa que o GLE poderia ter causado pequenos problemas nos eletrônicos e aviônicos de bordo, embora nada na escala do épico GLE de 1956, "o que seria muito desafiador para os sistemas modernos".

"Desde que as medições começaram por volta de 1942, há 73 eventos detectados por monitores de radiação no solo", acrescenta Dyer. "O evento de 10 de setembro de 2017 está longe de ser o mais forte, mas é de especial interesse porque demonstra a necessidade de vigilância contínua mesmo durante o Mínimo Solar".

Fontes: NASA, Space Weather, Wiki

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Rômulo Grandi

Mestre em Reiki
Consultor em
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