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8 de jun. de 2021

Eclipse solar próximo ao solstício de inverno não será visto do hemisfério sul

Eclipse anular solar 10/jun/2021

Na manhã desta quinta, 10/jun, ocorrerá o eclipse anular do Sol, com seu máximo às 7h52 da manhã.  Eclipses solares sempre ocorrem nas luas novas. Será bem visível na região centro-leste do Canadá.

Sol e Lua se encontrarão no 20º grau de Gêmeos, e Mercúrio estará conjunto, a 1 grau de distância.

Como a Lua estará no seu ponto mais distante da Terra (apogeu), ela parecerá menor e não cobrirá totalmente o disco solar , que brilhará com 10% de sua luminosidade. O eclipse é "anular", ou seja, mostra um "anel" do sol.

Há milhares de anos, muitas pessoas provavelmente ficariam apavoradas com a aparência deformada do sol em um eclipse parcial, pensando que o sol estava doente, sob ataque ou prenunciando a desgraça de seus observadores.

A luz do Sol (vitalidade, autoridade) se esvai e isso deverá ser notado, como em geral ocorre nos eclipses, também na vida de quem tenha algum planeta pessoal no mesmo grau do eclipse (20ºGem).


Estamos próximos do Solstício de Inverno, no hemisfério sul (21/jun/2021) - ou do de verão, no norte. Assim, agora faz frio no sul, pois o Sol, em seu caminho aparente no céu, tende a uma trajetória bem inclinada para o norte (onde faz o calor do verão).  

No dia do eclipse, o Sol estará a uma declinação de 23º N 02', próximo do zênite no trópico de Câncer que é 23º N 26' 12". O trópico de Câncer é um paralelo situado ao norte da linha do equador que delimita as zonas equatorial e subequatorial norte. Corresponde à declinação mais setentrional (ao norte) da elíptica solar para o equador celeste.

A Lua no eclipse estará ainda mais ao norte, na verdade, "out-of-bounds" (ou fora dos limites do campo), além do ponto setentrional da eclíptica solar, na declinação 23º N 52'.

Lembrando que para as pessoas que vivem na latitude norte bem no trópico de Câncer, o sol aparece a pino, no zênite (ou bem no alto de suas cabeças) no solstício de verão - enquanto para nós, no hemisfério sul, ao meio-dia ele estará num percurso "deitado", mais inclinado em direção ao horizonte norte (e não no alto do céu, acima de nossas cabeças) - e, portanto, seus raios incidirão mais inclinados, com efeito "mais frio".

A declinação 23º26' equivale ao ângulo da inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao plano de sua órbita.

Por essa posição da Lua e do Sol, alinhados num eixo bem inclinado em direção ao norte, o eclipse não será visível para o hemisfério sul, apesar de acontecer num horário em que o Sol estará acima da linha do horizonte pelo fuso de Brasília.





Fiz um esquema do momento do eclipse (abaixo, com um clipe ampliado), como visto no céu de Belo Horizonte, no dia 10/jun/2021 às 7:52:28 da manhã (fuso de Brasília), mostrando que a Lua, vista daqui, não estará centrada no Sol (como será vista da parte centro-leste do Canadá) devido à alta declinação norte destes astros. 

Portanto, não veremos o eclipse no céu do hemisfério sul.


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9 de jan. de 2020

Eventos no céu de 2020

6 Eclipses, 3 Super Luas, Marte brilhante

Este ano seremos brindados com muitas e boas imagens vindas do espaço. As movimentações dos astros vão permitir que da Terra sejam vislumbrados eventos cósmicos interessantíssimos. Novos equipamentos de observação do cosmos irão dar uma visão rejuvenescida ao que pensamos já saber. A astronomia vai surpreender!

Janeiro

O início do ano recebeu-nos com a maior chuva estelar do ano: as Quadrântidas. Aconteceu entre dias 3 e 4 de janeiro. Até 200 meteoritos por hora puderam ser vistos neste evento, que também foi observável a olho nu a partir de um lugar escuro.
No dia 5, a órbita da Terra chegou ao seu ponto mais próximo do Sol, a cerca de 147 milhões de quilômetros de distância.
Posteriormente, a 10 de janeiro, Europa, África e Austrália poderão observar um eclipse lunar total penumbral (1) (*). Contudo, este tipo de evento seja difícil de observar a olho nu e necessite de um telescópio.
Eclipse lunar penumbral
(*) Nota do editor: 10/jan/2020 às 16:21 (UTC-3, Brasília),
Sol a 20ºCap 0’ e Lua a 20º Can 0’.

Fevereiro

No dia 18 de fevereiro (*), os sortudos proprietários de telescópios – embora também utilizem poderosos binóculos – poderão desfrutar de um acontecimento invulgar: a Lua desliza em frente a um Marte avermelhado.
As vistas serão possíveis a partir da América do Norte, América Central e da ponta norte da América do Sul, Cuba e Haiti.
(*) Nota do editor: a conjunção entre Lua e Marte se dará no dia
18/fev/2020 às 10:16am (UTC-3, Brasília), a 1º Cap. 25’

Março

No dia 9 de março, será produzida uma super Lua (2) (*): uma época em que o nosso satélite é mais brilhante e parece maior do que o normal. A super Lua é um evento astronômico que ocorre quando há Lua cheia e, por sua vez, esta está no seu ponto mais próximo da órbita da Terra.
(*) Nota do editor: 9/mar/2020 às 14:47 (UTC-3, Brasília), Lua a 19º Vir 37’.

Abril

No início de abril, Vênus está perto do pico da sua aparência noturna mais alta e perto do aglomerado de estrelas Plêiades, como foi em abril de 2012 e será no início de abril de 2028.
Além disso, no dia 7 de abril (*) - também haverá outra super Lua (2), a maior em 2020, já que a Lua cheia está no perigeu da sua órbita.
Nos dias 21 e 22 acontecerá uma chuva de meteoritos será visível do hemisfério sul.
(*) Nota do editor: [dia 8 no texto original, fuso de Portugal].
No Brasil: 7/abr/2020 às 23:35 (UTC-3, fuso de Brasília), Lua a 18º Lib 43’.

Maio

A terceira super Lua (2) terá lugar no dia 7 de maio.
(*) Nota do editor: 7/mai/2020 às 7:45am (UTC-3, Brasília). Lua a 17º Esc 20’.

Junho

No dia 5 de junho haverá outro eclipse lunar penumbral (1) (*) que pode ser visto (com dificuldade) na Europa, África, Ásia e Austrália. Além disso, haverá também um eclipse solar anular (**) no dia 21 de junho que será visível em partes da África, Arábia, Paquistão, norte da Índia, sul da China, Taiwan, Mar das Filipinas e Oceano Pacífico, portanto Portugal e a restante Europa estará longe do seu raio visível.
Embora a Lua nova passe diretamente através da face do Sol, ela não o cobrirá (***) completamente porque a Lua estará mais distante da média da Terra e o tamanho aparente da Lua resultante será 0,6% menor do que o do Sol. Como resultado, um anel extremamente fino de luz solar brilhará ao redor da silhueta escura da Lua, resultando num eclipse anular.
Notas do editor:
(*) _eclipse lunar penumbral: 05/jun/2020 às 16:12 (UTC-3, Brasília), Lua a 15º Sag. 34’.
(**)_eclipse solar anular: 21/jun/2020, 03:41am (UTC-3, Brasília), Sol a 0º Can 21’.
(***) no texto original está escrito “ele não o cobrirá”, mas é a lua que cobre o sol no eclipse solar.


Eclipse solar anular

Julho

No dia 5 de julho (*) haverá um eclipse lunar penumbral (1) que será visível (com dificuldade) da América, sudoeste da Europa e África. Um dia antes, no dia 4 de julho, o nosso planeta estará a sua distância máxima do Sol: 152 milhões de quilômetros.
(*) Nota do editor: 05/jul/2020 à 1:44am (UTC-3, Brasília), Lua a 13º Cap 37’.

Agosto

Mais uma vez, as Perseidas, a chuva de meteoritos mais ativa do ano, chegarão com o seu pico em 12 de agosto. A maioria dessas “estrelas cadentes” seria identificável como Perseidas por causa das suas longas caudas, que se cruzam perto de um ponto no norte de Perseus.

Outubro

Como foi o caso em 2018, 2020 será um ano espetacular para Marte. Assim, o Planeta Vermelho atinge a oposição ao Sol a 13 de outubro (*), na constelação de Peixes, visível do anoitecer ao amanhecer e mais brilhante que Júpiter.
Como resultado, este torna-se tão brilhante que entre 29 de setembro e 28 de outubro irá suplantar Júpiter como o segundo planeta mais brilhante e Marte se tornará o terceiro objeto mais brilhante no céu noturno (atrás da Lua e Vênus).
(*) Nota do editor:
13/out/2020 às 20:25 (UTC-3, Brasília), Marte a 21ºAri 04’ Rx

Novembro

Outro eclipse lunar penumbral (1) terá lugar no dia 30 de novembro (*), que pode ser visto (com dificuldade) na Ásia, Austrália, Pacífico e América.
(*) Nota do editor:
30/nov/2020 às 06:29 am (UTC-3, Brasília), Lua a 08º Gem 38’.

Dezembro

As Gemínidas, outra das chuvas mais importantes do ano, atingirão o seu pico entre 14 e 15 de dezembro, quando 60 a 120 meteoritos lentos e elegantes podem ser vistos por hora em condições ideais de céu escuro.
Fonte: Vitor M., pplware.sapo.pt, 04jan2020
Edição: Rômulo Grandi

Notas do Editor:

(1) eclipse total penumbral: Um eclipse lunar total penumbral é um eclipse lunar que ocorre quando a Lua fica completamente imersa no cone penumbral da Terra sem tocar na umbra.



A trilha para a Lua passar dentro da penumbra e fora da umbra é muito estreito. Isso só pode acontecer nas bordas penumbrais ao norte ou ao sul. Além disso, o tamanho da penumbra onde a Lua entra é às vezes muito pequeno para contê-la. A largura da penumbra da Terra é determinada pelo diâmetro angular do Sol no momento do eclipse. O diâmetro angular da Lua é maior que o Sol ao longo de parte de sua órbita elíptica, dependendo se o eclipse ocorre no ponto mais próximo (perigeu) ou no mais distante (apogeu) em sua órbita ao redor da Terra. Na maioria das vezes, o diâmetro da Lua será maior que a largura da faixa de penumbra da Terra onde a Lua cruza, significando que a maioria dos eclipses não será totalmente penumbral na natureza. (trad. da Wikipedia).

(2) Super Lua: Em astronomia, chama-se superlua ou superlua cheia a ocasião na qual a lua cheia ocorre quando a Lua se encontra próxima ao seu perigeu. Sendo a órbita lunar aproximadamente elíptica, quanto mais próximo do perigeu ocorrer o momento da lua cheia, maiores serão seu tamanho e brilho aparentes para um observador da Terra. Nos casos de "Superlua", esta pode apresentar-se com diâmetro angular cerca de 5,5% maior e 11,3% mais brilhante que uma lua cheia média.
O perigeu não permanece no mesmo ponto ao longo do tempo, por isso algumas superluas podem ser sensivelmente maiores que outras, bem como a lua cheia pode ocorrer em diferentes longitudes do perigeu, o que também influencia seu tamanho aparente e brilho aparente. (Wikipedia)