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19 de mai. de 2022

Homeopatias para sintomas do tempo frio

Remédios homeopáticos para sintomas provocados pelo frio

Com a mudança do clima e baixa das temperaturas, surgem sintomas causados pelo frio que podem ser tratados pelos remédios homeopáticos com grande eficiência.

Dentre várias homeopatias, alguns policrestos (remédios de ação muito ampla) que tratam sintomas de reação ao tempo frio são, por exemplo, Aconitum napellus, Dulcamara e Veratrum album.



Aconitum trata as perturbações súbitas, devidas às exposições ao tempo frio e seco, com ansiedade e angústia, febre, friagem e dormência. Só deve ser indicado no início de uma moléstia aguda, com um quadro de inflamações, coriza, espirros, dor de cabeça, garganta queimando, tosse rouca, seca. Os sintomas pioram num quarto quente.

Dulcamara é para piora de sintomas com frio e umidade, como resfriados e diarreia, nariz obstruído quando há chuva fria, rinite alérgica, vômitos, muco nas fezes e na urina, tosse espasmódica. pescoço e ombros rígidos, herpes zoster, verrugas palmares.

Veratrum cobre o quadro de colapso, friagem extrema, vômitos profusos, melancolia, mania, delírios. olheiras escuras, face pálida ou azulada, apetite voraz (por coisas frias) seguido de vômito, tosse 'de cachorro', com muito muco nos brônquios, palpitação, calafrios.

Para o tratamento de gripes, assim como o Aconitum, o Ferrum phosphoricum é um remédio homeopático que se deve ter em casa, corta a gripe na primeira crise de espirros; indicado para tratamento nos primeiros dias de febres catarrais e inflamatórias, bronquite ou pneumonia.

Mas depois que o resfriado ou a gripe se instalaram, a garganta está queimando, há coriza aquosa, opressão no peito, dores nas costas e o corpo ficou mole, prostrado e entorpecido, sem querer sair da cama - aí é outro remédio, como o Gelsemium.

Consulte seu homeopata e relate o quadro de sintomas o mais completo possível, citando também alimentos e circunstâncias que provocam melhora ou piora!


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6 de set. de 2019

O Perigo Oculto na Farinha de Trigo

As massas feitas com farinha de trigo branca podem estar intoxicando a população, causando quatro milhões de mortes por ano devido à diabetes.
E o problema não é o glúten. Saiba mais!

O grão do trigo

O cultivo do grão do trigo surgiu há cerca de 10.000 a.C., com as primeiras práticas de agricultura. Hoje é o segundo alimento mais consumido no mundo. Contudo, para ser consumido, por sua casca ser dura, era necessário moer o grão entre pedras, esmagando assim sua camada externa. Surgiu assim a primeira farinha de cereal integral, cujo pó era grosso, nada similar à farinha branca que conhecemos hoje.

Os grãos, porém, ao serem esmagados, faziam com que seu óleo escorresse e, exposto ao ar, tornava-se rançoso. Então, no século XIX, com o surgimento da moagem industrial, o trigo se transformou em um pó fino. O desperdício então deixou de ser um inconveniente, e ele passou a durar meses na despensa. (6)

A farinha de trigo no passado

Há poucas décadas o trigo era moído para consumo doméstico ou local, em moinhos d'água ou de manivela, num processo lento - e a farinha envelhecia naturalmente.

Hoje em dia são produzidos milhões de quilos de farinha por dia, nas indústrias, sob altas temperaturas e em alta velocidade.

O pão produzido atualmente não se parece com o pão produzido pelos nossos antepassados, antes da revolução industrial, no século XIX.

Refino do trigo para fabricar a farinha branca

O processo de refinamento basicamente limita a farinha ao endosperma do grão, formado por carboidrato e proteína, que no caso do trigo é o glúten. Ou seja, ele é desprovido da sua camada externa, rica em fibras, e do germe, rico em proteína e vitaminas do complexo B. (6)

 O que é retirado no processo de refino:
  • Metade dos ácidos graxos não saturados
  • Praticamente toda a vitamina E
  • 50% de cálcio
  • 79% de fósforo
  • 80% de ferro
  • 90% de magnésio
  • 50 a 80 % de vitaminas B

Perdem-se as fibras que retardam a absorção de glicose e sobra um carboidrato simples, transformando a farinha num alimento com alto índice glicêmico. (5)

Além disso, a farinha, que naturalmente é castanha, passa por um processo de clareamento com a utilização de dióxido de cloro, que quando entra em contato com a proteína da farinha, forma outra substância química, aloxana.

Branqueamento da farinha

Um produto semelhante ao cloro é usado para branquear a farinha, para efeitos estéticos. Mas um subproduto é formado, chamado "aloxana". Ela promove a destruição das células beta no pâncreas, que produzem insulina.

Essa substância química cuja composição é C4H2O4N2, é resultado da decomposição do ácido úrico e um subproduto do cloro gasoso, usado como agente branqueador da farinha de trigo. Esse gás possui elevado poder oxidante e pode se tornar letal, caso seja inalado.

A Aloxana é tão eficaz na destruição de células beta que é a droga de laboratório padrão usada para induzir artificialmente diabetes em ratos para testes de drogas e outros estudos. (5)


Aloxana

A aloxana é um sub-produto do branqueamento da farinha de trigo, após seu refino. Não pode ser retirada. Não existem muitos estudos sobre o efeito da aloxana a longo prazo no corpo humano.

A aloxana é uma toxina caracterizada como pesticida, oxidante, irritante e letal pela Agência de Proteção Ambiental Americana, porém nunca é mencionada no rótulo dos produtos que utilizam a farinha de trigo branca. (6)

Em animais de laboratório, ela leva ao desenvolvimento de diabetes, uma vez que ela destrói a função pancreática dos mesmos. A substância inclusive é utilizada pelos cientistas para induzir a chamada diabetes aloxânica, em estudos feitos com animais.

Ela danifica as células beta das ilhotas pancreáticas, grupo de células cuja função é produzir a insulina, hormônio responsável por captar a glicose do sangue e levar para os tecidos. Por ser uma substância similar à glicose, a aloxana é absorvida muito rapidamente, e logo após produz radicais livres que destroem as células beta, inibindo assim a produção de insulina.

Em um estudo que avaliou os níveis da substância em crianças diabéticas demonstrou-se que elas possuíam uma quantidade estatisticamente maior no organismo, quando comparadas às crianças saudáveis. (6)

A aloxana, um dos agentes diabetogênicos mais estudado e comumente utilizado no meio científico para a indução do diabetes experimental, provoca sinais semelhantes aos encontrados na síndrome diabética em humanos, tais como perda de peso corporal, glicosúria, polifagia, polidipsia, hiperglicemia, cetonúria, cetonemia, além de possuir pequena ação oncogênica e menor custo comparada a STZ (Lerco et al., 2003; Cavalli et al., 2007; Ribeiro et al., 2007).Essa droga possui citotoxicidade específica para as células β do pâncreas, causando danos aos vasos sanguíneos das ilhotas pancreáticas, provocando a morte das células e quadro clínico de diabetes mellitus tipo 1 (Lerco et al., 2003; Santos Junior, 2006; Cavalli et al., 2007; Ribeiro et al., 2007; Lenzen, 2008)

A aloxana promove uma liberação maciça de insulina, presumivelmente em virtude do influxo de íons cálcio ao citosol das células β, no entanto, trata-se de uma liberação de curta duração, seguida por completa supressão da resposta das ilhotas pancreáticas à glicose, em decorrência de necrose das células β (Szkudelski et al., 1998; Lima et al., 2001; Szkudelski, 2001). A ação da aloxana no pâncreas é precedida por sua rápida absorção e acúmulo nas células beta, atribuída a uma elevada taxa de captação da droga por essa célula, através do transportador de glicose GLUT2 presente no plasma (Lima et al., 2001; Szkudelski, 2001; Zanoello et al., 2002; Cavalli et al., 2007; Lenzen, 2008). Portanto os efeitos patológicos da aloxana podem ser atribuídos as suas propriedades químicas, a absorção seletiva celular e ao acúmulo da mesma (Lenzen, 2008). (3)

A injeção de aloxana 2% na via endovenosa do rato acompanhou-se de um índice de mortalidade de 39%, tendo produzido diabetes grave também em 39% dos animais. O diabetes foi caracterizado por queda progressiva do peso corporal, elevação substancial da ingestão hídrica, ingestão alimentar e da diurese, com valores glicêmicos acima de 300 mg/dl, glicosúria 3+ e, eventualmente, cetonúria. O diabetes não altera o perfil de colesterol e lípides de ratos a longo prazo. Os estudos revelam que a aloxana produz, no rato, alterações clínicas e laboratoriais características de diabetes grave, as quais possibilitam estudos a longo prazo do diabetes. (4)


Diabetes Mellitus

Estima-se que existam cerca de 150 milhões de diabéticos no mundo, e a projeção da Organização Mundial de Saúde (OMS) para 2025 é que esse número dobre. O diabetes é uma doença altamente incapacitante, aumentando em 25 vezes a susceptibilidade do desenvolvimento de cegueira. Aumenta também em 17 vezes a chance de desenvolvimento de nefropatias, em 5 vezes amputação de membros e o dobro de risco para doenças cardiovasculares, quanto comparado a indivíduos não diabéticos.(6)

A hiperglicemia persistente no diabetes mellitus leva a complicações microvasculares, predominando a retinopatia, nefropatia e neuropatias debilitantes, e a complicações macrovasculares, como o acidente vascular cerebral, doenças que afetam artérias que suprem o coração, cérebro e extremidades inferiores. Juntas, essas doenças fazem do diabetes a sétima causa de óbitos no mundo desenvolvido (Zanoello et al., 2002; Kirsten, 2006; Cavalli et al., 2007; Ribeiro et al., 2007). (1)

As consequências sociais e econômicas são consideradas devastadoras, uma vez que, quatro milhões de mortes por ano estão relacionadas ao diabetes e suas complicações, o que representa 9% da mortalidade mundial total (Vasconcelos et al., 2008). (2)

Tratamento Homeopático

É baixo o número de artigos publicados usando a homeopatia no tratamento de uma doença relativamente comum na prática clínica. A baixa qualidade dos estudos relacionados é evidente pela fraca metodologia dos estudos publicados. (7)

Flores et all (FLORES 1988) no México, publicaram artigo de estudo comparativo de alguns medicamentos no tratamento de diabetes. Citam o uso de Syzigium, Uranium nitricum, Tronadora e Phosphorus comparados a medicamentos alopáticos (biguanidas e tolbutamida) em ratas com diabetes induzidos por Aloxana. Os resultados são favoráveis à Syzygium e Uranium e biguanidas, com tolbutamida e Tronadora tendo resultados incertos, e Phosphorus tendo apresentado bons resultados apenas na fase inicial. (7)

Em 2001, Orozco et al (OROZCO 2001) publicaram um estudo experimental do uso de Aloxana CH 30 para tratamento de ratas intoxicadas por Aloxana propiciando a destruição das ilhotas de Langerhans do pâncreas. Houve regeneração destas ilhotas após tratamento de ratas com doses mínimas de Aloxana . As ratas apresentaram recuperação da arquitetura do pâncreas. O estudo propõe o tratamento em humanos com Aloxana CH 30 para este fim. (7)

O uso de tratamento alternativo e complementar para pacientes com diabetes foi estudado na Índia (MEHROTRA 2004). Este artigo mostra que naquele país 68% dos pacientes com DM utilizam algum tratamento complementar. Segundo o estudo, os pacientes consideram a Homeopatia uma das terapias com maior benefício no tratamento de diabetes. (7)

Uma importante contribuição desta pesquisa foram os artigos publicados principalmente pelos pesquisadores mexicanos, argentinos e franceses sobre a discussão da patogenesia dos medicamentos utilizados em suas experiências. Os autores relatam as medicações características que trazem os sintomas comuns dos indivíduos portadores de diabetes mellitus. Entre os mais estudados estão Sulphur, Arsenicum album e Phosphorus. Outros medicamentos relatados são Natrum muriaticum, Silicia terrea e Kali phosphoricum. Há descrição das características de cada um dos sintomas principais que apresentam os indivíduos portadores de diabetes com suas queixas: polidipsia, poliúria e polifagia que são de suma importância para encontrar o remédio individual de cada um. Neste exercício, vale informar que vários autores mexicanos e franceses descrevem quatro pequenos medicamentos que podem ajudar na prescrição de indivíduos portadores de diabetes. São eles Syzygium jambolanum, Cecropia sp, Phloritzinum e Aloxana. Esta última é uma substância utilizada para induzir laboratorialmente, em animais, hiperglicemia, provocando destruição histopatológica de células das Ilhotas de Langerhans e que usada de forma dinamizada pode levar a diminuição de efeitos clínicos de sintomas de diabetes como mostra a pesquisa realizada por Orozco (OROZCO 2001). (7)

Fontes:

(1), (2), (3): Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada,
"Diabetes mellitus experimental induzido com aloxana em ratos Wistar"
Valter Dias da Silva1; Rosa Maria Barilli Nogueira,
2015;36(1):9-15ISSN 1808-4532

(4) LERCO, Mauro Masson et al. Caracterização de um modelo experimental de Diabetes Mellitus, induzido pela aloxana em ratos: estudo clínico e laboratorial. Acta Cir. Bras. [online]. 2003, vol.18, n.2, pp.132-142. ISSN 0102-8650. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-86502003000200010.

(5) Marcos Taquechel, https://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/07/os-perigos-da-farinha-de-trigo-refinada-sobretudo-para-os-diabeticos.html

(6) http://www.nutrimind.net.br/artigos/o-perigo-da-farinha-de-trigo-refinada

(7) Carlos Eduardo Plá Bento, Monografia: Revisão bibliográfica crítica "A Homeopatia aplicada a indivíduos portadores de diabetes mellitus", ICEH, São Paulo, 2006


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4 de mar. de 2019

Isoterápico, tautoterápico


Remédios homeopáticos

Por definição, o remédio homeopático precisa ter sido experimentado em humano são e sensível; ser usado pela lei da semelhança e ser um remédio único em doses mínimas (ultradiluídas e dinamizadas) e feito a partir de plantas, bactérias, fungos, animais ou minerais.



Remédios homeopáticos derivados de vegetais


Plantas inteiras ou partes delas (raízes, sementes, esporos):

inteiras (Belladonna, Aconitum napelus); raízes frescas (Symphytum officinalis, Sanguinaria canadensis); sementes (Nux vomica); esporos (Lycopodium clavatum).

Produtos fisiológicos (SARCÓDIOS):

por ex. Asa foetida, Terebinthinae oleum, Hura brasiliensis, Opium (resinas vegetais).

Produtos patológicos (NOSÓDIOS):

por ex., Secale cornutum (fungo do grão de centeio); Ustilago maydis (fungo do grão de milho); Solanum tuberosum aegrotans (fungo da batata).

Remédios homeopáticos derivados de animais

Animais inteiros, em partes, frescos ou secos, vivos ou mortos:

por ex., Apis mellifica (abelhas vivas), Cantharis vesicatoria (cantáridas secas), Tarantula cubensis e Tarantula hispana (aranhas inteiras).

Sarcódios:

Produtos fisiológicos, por ex. Lachesis trigonocefalus, Crotalus horridus, Naja vipera (venenos de cobras), Sepia succus (tinta de polvo), Mephitis putorius (secreção de glândulas anais de um tipo de raposa), Moschus (almíscar do cervo Moschus moschiferus), Lac defloratum, caninum e delphinum (leites de vaca, cadela e golfinho-fêmea), Calcarea ostrearum (pó de cascas de ostras).

Nosódios:

Produtos patológicos, por ex. bactérias ou suas toxinas, órgãos doentes ou suas secreções. Ex.: Tuberculinum (obtido de um cultivo do bacilo de Koch ou escarro da tuberculose), Luesinum ou Syphilinum (secreção de um cancro sifilítico), Psorinum (serosidade das vesículas da sarna), Streptococcinum, Medorrhinum (ou Gonococcinum, secreção da blenorragia ou gonorreia), Pyrogenium (decomposição da carne de vaca picada em água e deixada por algumas semanas ao sol, etc.

Organoterápicos:

obtidos de órgãos frescos ou secos, ou de suas secreções, como os hormônios. Ex. Thyreoidinum, Ovarium, Insulina, Adrenalina.

Auto-Isoterápicos ou Autonosódios:

produtos fisiológicos ou patológicos de um doente, utilizados com a finalidade de tratar sua própria doença. São as “auto vacinas homeopáticas”, geralmente preparadas a partir de secreções do nariz, orofaríngea, sangue (auto-hemoterápicos), pele (eczemas, pus, carcinomas), urina, fezes, etc.

Remédios homeopáticos imponderáveis: não-enquadrados nos casos anteriores



Ex.: Magnetis polus arcticus (Lactose ou água carregada com a influência energética do Polo Norte Magnético); Magnetis polus australis (Lactose ou água saturada com as emanações energéticas do Polo Sul magnético); Magnetis poli ambo (Lactose exposta à influência de ambos os polos do ímã); Eletricitas (Lactose saturada com a corrente elétrica), X-Ray (Raios-X, Potências efetuadas com álcool absoluto exposto meia hora aos raios-x); Sol ou Raio de sol (Lactose exposta aos raios solares concentrados); Lua (Raio da lua), obtido por exposição de açúcar do leite em uma cápsula de vidro aos raios lunares, enquanto se revolve com uma varinha de vidro (Fincke) ou expondo à água pura (Higgins).


Remédios homeopáticos derivados do reino mineral

Origem natural.

Ex. Aurum metalicum (ouro), Kalium carbonicum (carbonato de potássio obtido das cinzas de plantas), Natrium muriaticum (sal marinho não-purificado), Graphites (produto inglês da mina de Borrowdale), Petroleum (da Austria), Mica (completamente branca, da Índia), Sulphur (da Itália).

Origem industrial, sintética:

sais orgânicos, vitaminas. Ex. Sulfanilamida, Mercurius iodatus Ruber, diversas penicilinas.

Preparações exclusivamente homeopáticas.

Ex. Hepar sulphuris = cascas de ostras em pó com enxofre, Causticum = mistura de cal em água com bissulfito de potássio e água fervente, Mercurius solubilis = nitrato de protóxido de mercúrio com amônia, Calcarea acetica = pó de cascas de ostras com vinagre de vinho.

Isoterápicos ou tautoterápicos, hetero-isoterápicos

Dentro da preparação de remédios com diluição e potencialização, existe uma classe de remédios chamados isoterápicos ou tautoterápicos

Isoterápico

Medicamento usado na Isoterapia ou Tautoterapia: tratamento pela mesma ou igual causa que provocou a doença, desde que não pertença à patologia do indivíduo. Não é considerado como homeopatia por alguns homeopatas. Difere da isopatia por empregar produtos não patológicos de qualquer origem. Indicado nas dessensibilizações e eliminação de drogas tóxicas. Ex. Chumbo dinamizado para casos de Saturnismo ou Arsenicum dinamizado para intoxicações por Arsênico, Colibacilinum para colibacilose em aves e nas mastites bovinas. 

Hetero-isoterápico

Medicamento preparado por técnica homeopática a partir de alérgenos exógenos que, de alguma forma, sensibilizaram o paciente e só a ele se destinam.

Ex: pólen, poeira, pelos, solventes, medicamentos alopáticos (vacinas, antibióticos, bronco-dilatadores como o Aerolin), corticóides, alimentos – ou seja, substâncias que de alguma forma “sensibilizaram” o paciente, para dessensibilizá-lo.


Sobre a Isoterapia

Apesar de não ser considerada homeopatia por alguns homeopatas clássicos, a isoterapia tem chamado a atenção de terapeutas no mundo todo pelos resultados positivos relatados por homeopatas holandeses no tratamento do autismo e outros distúrbios como TDAH.


CEASE Terapia: 

Criada pelo homeopata Dr. Tinus Smits (1946-2010), a sigla significa Completa Eliminação da Expressão do Espectro Autista. O Dr. Smits descobriu em sua prática, com mais de 300 casos, a base da terapia com CEASE e chegou à sua hipótese sobre o que causa o autismo. Em sua experiência, o autismo é um acúmulo de causas diferentes e cerca de 70% é devido a vacinas, 25% a medicamentos tóxicos e outras substâncias tóxicas, 5% a algumas doenças. Com a isoterapia, uma forma de homeopatia usando as próprias substâncias causadoras da preparação homeopática, as impressões tóxicas podem ser apagadas. Atualmente usam-se as potências de 30C, 200C, 1M e 10M para limpar o campo energético do paciente da impressão de substâncias tóxicas ou doenças. Em seu livro "Autism Beyond Despair - CEASE Therapy" o Dr. Smits relata dezenas de casos de tratamento e cura. A teoria do Dr. Smits e sua terapia proposta provocaram uma forte reação nos médicos que são contra a homeopatia e mesmo entre alguns homeopatas clássicos.

THD HOMEOPATIA DETOX


Ton Jansen, homeopata holandês, continuou as pesquisas do Dr. Smits e desenvolveu a Terapia Homeopática Detox (THD), atualmente é chamada de "QUÍMICA HUMANA e HDT". Ele é um pioneiro na exploração e uso de substâncias do corpo humano dinamizadas (como hormônios e mediadores), e um especialista na aplicação do conhecimento antroposófico na homeopatia. Segundo ele, a TDH é um ramo à parte da homeopatia, pois foca na desintoxicação de fatores que causam bloqueios. O método THD pode suspender o bloqueio de maneira que os órgãos podem começar a funcionar normalmente novamente. Após o tratamento THD a maior parte dos bloqueios desaparecem e o quadro homeopático fica claro – e então o paciente pode ser curado completamente. Se o homeopata for realmente bom com o método homeopático, ao incluir a TDH a cura será mais rápida, suave e duradoura. Em seu livro "Fighting Fire with Fire", ele descreve novos medicamentos isoterápicos e dezenas de casos de sucesso.

TIPOS DE ISOTERÁPICOS

  • vacinas (humanas, veterinárias, etc); antibióticos; pílulas anticoncepcionais; remédios para dor, pressão alta; AAS; corticóides; insulina injetável;
  • açúcar (branco, de coco, demerara, etc); adoçantes; refrigerante;
  • azeite; tomate (vários tipos, molho, etc); ovo (de codorna, de galinha); bolachas; café; cebola; sorvete; cerveja; chocolate; feijão; 
  • cigarro (comum, de marca, de palha); jornal;
  • agentes alergênicos (caseína, glúten, fermento, plástico, etc); mofo; pelo (de cachorro, de cavalo, de rato, etc); perfume; pó (de rua, de construção; acrílico, etc.); látex; preservativo;
  • leites (vaca; soja; em pó; cabra, coco, etc); creme-de-leite; queijo (branco, camembert,  brie, minas, de soja, gruyere, etc);
  • produtos de limpeza (sabão em pó, querosene, thinner, etc.); amaciantes; inseticidas; spray anti-ferrugem; gasolina; óleo diesel;
  • cimento; massa corrida; verniz; tinta (acrílica, esmalte, etc); carpete;
  • substâncias produzidas pelo corpo (como bilirrubina, testosterona, insulina); 
  • desinfetante, desodorante; esparadrapo; fio-de-sutura;
  • suplementos (resveratrol, whey protein, shake herbalife, vitaminas);
  • elementos tóxicos usados pelos dentistas (amálgama das obturações dentárias, ácido fosfórico, etc); anestesias; agulhas de tratamento de canal;

Vale a pena relatar a seu homeopata que trabalha com isoterápicos a relação de vacinas, antibióticos e outras drogas tomadas, colírios e até substâncias que foram injetadas, como na quimioterapia e contrastes para exames (como o de retina, fluoresceína). Importante também é relatar as drogas, substâncias e produtos usados durante a gestação de crianças com transtorno autista.

Nota sobre isoterápicos de vacinas: o isoterápico não tem a função de replicar ou substituir o efeito da vacina, mas, sim, de ajudar o corpo a eliminar os efeitos tóxicos de alguns componentes daquela vacina em particular.

FARMÁCIAS HOMEOPÁTICAS

Se sua farmácia homeopática não manipula este tipo de medicamento isoterápico, entre em contato para obter orientação.

Fonte:
tese de pós-graduação em homeopatia, pelo Instituto Logos, 2016: Grandi, Rômulo: "A Correlação entre os Sais de Schüssler e os Signos Zodiacais".

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