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5 de jun. de 2017

Plenilúnio em Sagitário e queda de Marte em Câncer

Desde a fase nova, em Gêmeos, no dia 25/maio, a lua vem crescendo em luz. Percorre o ciclo em direção à culminância da fase cheia, em Sagitário, nesta sexta-feira, dia 9/junho. Uma lua cheia que estimula a busca de conhecimento, aventuras, exploração de novos caminhos, ampliação de metas e horizontes. No entanto, ela está entre Lilith e Saturno, quadrada a Netuno, em Peixes. Isto pode se traduzir, na mente coletiva, como insatisfação com a política, a justiça, o mundo acadêmico e as instituições religiosas. Uma frustração que pode levar a atitudes escapistas, com tendência a bebida, sexo e drogas.


Lua cheia em Sagitário, 9jun2017


Marte acaba de entrar em Câncer, signo em que fica até 20 de julho e onde está “em queda”, pois sua natureza de fogo (quente, seco) e princípio agressivo de ação e competição não combinam com a natureza canceriana de água (fria, úmida), acolhedora, doméstica e voltada para o passado. Assim, em termos genéricos, deve-se manter a atenção para evitar discussões e brigas familiares, disputas sobre bens, impulso para comprar /vender imóveis e ações baseadas em recordações do passado - pois o ambiente familiar pode se transformar em um campo de batalha.

O caranguejo, quando ameaçado, escapa para o mar (se dissolve no infinito, se droga), se esconde numa cova (se interioriza, isola) ou ataca o predador valentemente com suas tenazes. Isto pode gerar um comportamento passivo-agressivo, acúmulo de raiva não exteriorizada com eventuais explosões temperamentais - ou uma desmotivação com sentimento de ineficiência. Melhor que tomar omeprazol é plantar uma horta ou cuidar do jardim, para evitar uma gastrite, já que Marte simboliza acidez e o signo de Câncer rege o estômago.

As manifestações mais negativas de Marte em Câncer, além das agressividades no ambiente familiar, podem ser uma revolta contra os pais (principalmente as mães), violência contra as mulheres (atenção, grávidas), disputas por território (zona de poder, terras), e as brigas por intolerância ou bairrismo. De qualquer forma, é previsível muita briga e discussão em torno de crenças políticas nos próximos dias: Câncer é um signo muito sectário (partidário). As manifestações mais positivas são uma energia pró-ativa para tomar decisões relativas ao lar, à família e motivação para colocar a casa em ordem.

Marte, o deus da guerra, ingressa no signo do Caranguejo

Algumas pessoas, na época da lua cheia, sentem um aumento de ansiedade, ficam super emotivas, perdem o alinhamento (eixo), ficam desnorteadas, sobrecarregadas, têm dor de cabeça, insônia e pesadelos. Algumas coisas que podem ajudar: meditação, hidratação, alongamento, atividades (esportivas) ao ar livre, banhos ritualísticos ou em água do mar, remédios holísticos (florais, homeopatia, chás) e técnicas de reequilíbrio (tai-chi, acupuntura, Reiki, aromaterapia, etc).


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Rômulo Grandi

17 de jan. de 2015

Encerrando Ciclos

“Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistimos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos – não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, a serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que se tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração – e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto, às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”.

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era e se transforme em quem você é.”
por GLORIA HURTADO (psicóloga colombiana), Jornal El Pais de Cali 21.01.2003
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Youtube video (texto em castelhano): www.youtube.com/watch?v=UBe1fINx71k

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Nota: este artigo já tinha sido publicado no meu website em 18/11/04, mas naquela época eu recebi o texto por e-mail, sem referência da autora! Publiquei novamente no meu perfil do Facebook em 22jul2010.