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14 de mar. de 2015

Diabetes e Carboidratos


Um dos mais importantes centros de tratamento de diabetes do mundo sinaliza com "low-carb":




"Elliot P. Joslin (6 de junho de 1869 a 28 de janeiro de 1962) foi o primeiro médico nos EUA a se especializar em diabetes. Foi o primeiro a defender que os pacientes cuidassem de sua própria doença, e foi um pioneiro na orientação de que os níveis de glicose devessem ser mantidos o mais próximo possível do normal.


Dr. Joslin, 1899: foi o fundador do maior centro mundial para a pesquisa e tratamento da diabetes, o Joslin Diabetes Center, em Boston, Massachusetts, uma instituição afiliada à Universidade de Harvard.


Há inclusive um famoso livro-texto sobre diabetes chamado? Adivinhou, Joslin's Diabetes Mellitus:


Então, uma vez estabelecida a devida importância desta instituição e de seu fundador, é nesse contexto que o leitor deverá ler este texto, postado no site do Joslin Diabetes Center (observe que o texto NÃO É MEU - se seu médico/nutricionista discorda, o endereço para queixas é em Harvard)


Revolução na Nutrição: O Fim da Era de Alto Carboidrato para a Prevenção e Manejo do Diabetes Tipo 2.


"Em 1977, o Comitê Especial de Nutrição e Necessidades Humanas do Senado dos EUA recomendou que as pessoas aumentassem seu consumo de carboidratos para 55 a 60% de suas calorias, reduzindo ao mesmo tempo o consumo de gordura de 40 para 30% das calorias totais. O objetivo destas recomendações era reduzir os crescentes gastos com saúde e maximizar a qualidade de vida dos americanos, como explicou o senador George McGovern, o presidente daquela comissão.


A suposta redução de custos seria o resultado de uma possível redução na incidência de doença cardíaca, câncer e derrames, assim como de outras doenças letais. A despeito de controvérsias sobre fato de que tais recomendações eram baseadas em evidências científicas fracas, o Departamento Americano de Agricultura (USDA) criou em 1980 uma pirâmide alimentar para representar o que seria o número ótimo de porções a ser consumido a cada dia, de cada um dos grupos alimentares básicos. Os carboidratos foram colocados na base da pirâmide (perfazendo a maior porção da ingestão calórica - 6 a 11 porções por dia), e as gorduras foram relegadas ao ápice da pirâmide, a fim de mostrar que deveriam ser consumidas em pouca quantidade.


Infelizmente, o resultado destas recomendações acabou sendo o oposto do que o USDA esperava.


O que foi descrito corretamente como um "experimento nutricional em âmbito nacional" contribuiu, como agora sabemos, para aumentar a prevalência da obesidade. E, contrariamente aos principais objetivos das recomendações, a prevalências do diabetes tipo 2 e de doenças cardiovasculares também aumentou significativamente.


Por que isso aconteceu? Fisiologicamente, um aumento no consumo de carboidratos resulta em um aumento da resposta da INSULINA aos carboidratos e, devido à ação promotora do armazenamento de gordura deste hormônio, promove a obesidade. E, como já foi demonstrado, este acúmulo de gordura abdominal ("gordura visceral") está associado com inflamação crônica, que é diretamente ligada à diabetes tipo 2 e ataques cardíacos.


"um aumento no consumo de carboidratos resulta em um aumento da resposta da INSULINA aos carboidratos e, devido à ação promotora do armazenamento de gordura deste hormônio, promove a obesidade. E, como já foi demonstrado, este acúmulo de gordura abdominal ("gordura visceral") está associado com inflamação crônica, que é diretamente ligada à diabetes tipo 2 e ataques cardíacos."


O problema é igualmente ruim para aquelas pessoas que já são portadoras de diabetes tipo 2. Hoje nós sabemos que aumentar a quantidade de carboidratos na dieta de um diabético aumenta a chamada toxicidade da glicose (ou "glicotoxicidade") e, consequentemente, aumenta a resistência à insulina, os triglicerídeos e reduz o benéfico HDL.


"Hoje nós sabemos que aumentar a quantidade de carboidratos na dieta de um diabético aumenta a chamada toxicidade da glicose (ou "glicotoxicidade") e, consequentemente, aumenta a resistência à insulina, os triglicerídeos e reduz o benéfico HDL."


No início do século 20 (portanto muito antes das recomendações do USDA representados na pirâmide alimentar), aquilo que hoje conhecemos como diabetes tipo 2 era predominantemente definido como uma doença de intolerância os carboidratos, e era tratado fundamentalmente através da redução dos carboidratos. A restrição dos carboidratos era uma forma particularmente bem sucedida de tratar o diabetes antes da descoberta da insulina. Os Drs. Elliot P. Joslin e Frederick Allen, os pais da ciência do diabetes, tratavam com sucesso seus pacientes diagnosticados com "diabetes gorda" (mais tarde conhecida como diabetes tipo 2) com uma dieta de muito baixo carboidrato ("very low carb diet"). Hoje, a dieta de Joslin seria considerada excêntrica, como se pode ver pela reação da comunidade médica à Dieta Atkins, que nada mais é do que a sua reencarnação.


"Hoje, a dieta de Joslin seria considerada excêntrica, como se pode ver pela reação da comunidade médica à Dieta Atkins, que nada mais é do que a sua reencarnação."


Tal redução extrema dos carboidratos, embora fosse altamente bem sucedida em tratar o diabetes tipo 2 antes da descoberta da insulina, era associada a alguns efeitos colaterais desconfortáveis, tais como constipação, dor de cabeça, mau hálito e cãibras. Mas, embora a recomendação quanto à quantidade de carboidratos tivesse sido um pouco afrouxada após a descoberta da insulina em 1922, tal recomendação nunca excedeu 40% das calorias, uma quantidade que já demonstrava reduções na glicemia e nos triglicerídeos. Assim, foi um grande absurdo o fato de que, quando as recomendações do USDA foram publicadas, várias sociedades médicas passaram a recomendar um aumento dos carboidratos e uma redução do consumo de gordura para os pacientes com diabetes.


"(...) foi um grande absurdo o fato de que, quando as recomendações do USDA foram publicadas, várias sociedades médicas passaram a recomendar um aumento dos carboidratos e uma redução do consumo de gordura para os pacientes com diabetes."


Desde 2003, muitos ensaios clínicos confirmaram que reduzir os carboidratos é superior à reduzir as gorduras, tanto na redução do peso, quanto em melhorar o controle da glicose. Também foi demonstrado que reduzir os carboidratos em pacientes com diabetes tipo 2 melhora a sensibilidade dos mesmos à sua própria insulina, reduz a gordura abdominal, os triglicerídeos, e aumenta o HDL (colesterol "bom").


Recentemente uma análise de vários estudos (metanálise) mostrou que reduzir a carga glicêmica (quantidade de glicose) e o índice glicêmico (o efeito de um determinado alimento na glicemia) estava associado com uma redução no risco de desenvolver diabetes tipo 2. Após a redução do peso, manter uma dieta com redução de alimentos de alto índice glicêmico e com mais proteína demonstrou ser uma estratégia superior em manter a perda de peso já atingida, por um tempo maior do que qualquer outra composição de dieta.


Recentemente, a maior parte das sociedades médicas afastou-se das recomendações de alto consumo de carboidratos e passaram a recomendar a individualização das necessidades nutricionais. Na Clínica Joslin nós temos prova de que esta é uma decisão acertada. Desde 2005 nós temos seguido a diretrizes Joslin para manejo do peso (N.T.: redução de carboidratos). Os 44 grupos de pacientes com diabetes tipo 2 que passaram pelo programa e seguiram as diretrizes Joslin perderam um total de 5 mil quilos, melhoram seu controle do diabetes e cortaram significativamente sua necessidade de medicamentos.


"Infelizmente, muitos profissionais de saúde e nutricionistas em todo o país ainda recomendam uma dieta de alto carboidrato para pacientes com diabetes, uma recomendação que pode prejudicá-los e contribuir para o aumento de sua obesidade e piora do controle de seu diabetes, consequentemente aumentando sua chance de vir a desenvolver complicações da doença no futuro."


Agora está CLARO que um GRANDE ERRO foi cometido nos anos 1970 quando se recomendou um aumento dos carboidratos para mais de 40% das calorias totais. Este período precisa terminar, se nós realmente queremos reduzir a epidemia de obesidade e de diabetes tipo 2."


Referências:

1- U. S. Government Printing Office: Stock No. 052-070-03913-2/catalog No. Y 4.N95:D 63/3 accessed at http://zerodisease.com/archive/Dietary_Goals_For_The_United_States.pdf

2- U.S. Department of Agriculture and U.S. Department of Health and Human Services. Nutrition and Your Health: Dietary Guidelines for Americans. Home and Garden Bulletin No. 232, 1980.

3- Flegal KM1, Carroll MD, Kuczmarski RJ, Johnson CL. Overweight and obesity in the United States: prevalence and trends, 1960-1994. Int J Obes Relat Metab Disord. 1998;22(1):39-47.

4- Hedley AA1, Ogden CL, Johnson CL, Carroll MD, Curtin LR, Flegal KM Prevalence of overweight and obesity among US children, adolescents, and adults, 1999-2002. JAMA. 2004;291(23):2847-50.

5- Flegal KM1, Carroll MD, Kit BK, Ogden CL. Prevalence of obesity and trends in the distribution of body mass index among US adults, 1999-2010. JAMA. 2012;307(5):491-7.

6- Aldhahi W, Hamdy O. Adipokines, inflammation, and the endothelium in diabetes. Curr Diab Rep. 2003;3(4):293-8.

7- Osler W & McCrae T, The Principles and Practice of Medicine, 1923; Westman EC, Perspect Biol Med, 2006

8- Yancy WS Jr1, Olsen MK, Guyton JR, Bakst RP, Westman EC. A low-carbohydrate, ketogenic diet versus a low-fat diet to treat obesity and hyperlipidemia: a randomized, controlled trial. Ann Intern Med. 2004;140(10):769-77.

9- Gannon MC1, Nuttall FQ, Saeed A, Jordan K, Hoover H. An increase in dietary protein improves the blood glucose response in persons with type 2 diabetes. Am J Clin Nutr. 2003;78(4):734-41.

10- Foster GD, Wyatt HR, Hill JO, McGuckin BG, Brill C, Mohammed BS, Szapary PO, Rader DJ, Edman JS, Klein S. A randomized trial of a low-carbohydrate diet for obesity. N Engl J Med. 2003;348(21):2082-90.

11- Stern L, Iqbal N, Seshadri P, Chicano KL, Daily DA, McGrory J, Williams M, Gracely EJ, Samaha FF. The effects of low-carbohydrate versus conventional weight loss diets in severely obese adults: one-year follow-up of a randomized trial. Ann Intern Med. 2004;140(10):778-85.

12- Gardner CD, Kiazand A, Alhassan S, Kim S, Stafford RS, Balise RR, Kraemer HC, King AC. Comparison of the Atkins, Zone, Ornish, and LEARN diets for change in weight and related risk factors among overweight premenopausal women: the A TO Z Weight Loss Study: a randomized trial. JAMA. 2007;297(9):969-77.

13- Miyashita Y1, Koide N, Ohtsuka M, Ozaki H, Itoh Y, Oyama T, Uetake T, Ariga K, Shirai K. Beneficial effect of low carbohydrate in low calorie diets on visceral fat reduction in type 2 diabetic patients with obesity. Diabetes Res Clin Pract. 2004;65(3):235-41.

14- Larsen TM1, Dalskov SM, van Baak M, Jebb SA, Papadaki A, Pfeiffer AF, Martinez JA, Handjieva-Darlenska T, Kunešová M, Pihlsgård M, Stender S, Holst C, Saris WH, Astrup A; Diet, Obesity, and Genes (Diogenes) Project. Diets with high or low protein content and glycemic index for weight-loss maintenance. N Engl J Med. 2010;363(22):2102-13. doi: 10.1056/NEJMoa1007137.

15- Ludwig DS. Clinical update: the low-glycaemic-index diet.Lancet. 2007;369(9565):890-2.

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 Através das suas previsões astrológicas e seu mapa numerológico, você acompanha a dinâmica planetária que descreve o seu cotidiano e a frequência vibracional do seu dia pessoal - e assim  poderá exercer o seu livre-arbítrio com muito mais consciência! A análise dos trânsitos, progressões, lunações e eclipses sobre o mapa natal permite uma antecipação das crises, que podem então ser aliviadas com um tratamento de apoio e prevenção.
Entre em contato e encomende agora suas previsões!

 
Rômulo Grandi

27 de jan. de 2015

Alimentos para o Tipo Sangüíneo

Alimentação segundo o tipo sanguíneo

Diminuir ou eliminar o trigo (glúten) na alimentação pode reduzir a obesidade, inflamação e resistência à insulina (diabetes tipo 2).A dieta vegetariana é mais próxima da dieta indicada para as pessoas do tipo "A" ('agricultor'), que não digerem bem as proteínas animais (carnes e laticínios).

Farinha de trigo (leia-se bolos, biscoitos, pães, massas) e outros grãos não são indicados para pessoas do sangue tipo "O" ('caçador'), que também não digerem bem leite e derivados - segundo os estudiosos das dietas relacionadas aos tipos sanguíneos.

Pessoas do tipo "O", que digerem bem as carnes, ao se tornarem vegetarianos, acabam consumindo mais carboidratos no lugar das proteínas animais - e ficam mais propensos a desenvolverem a Síndrome Metabólica: aumento de gordura abdominal, de colesterol e de triglicerídeos, hipertensão arterial e resistência à insulina (diabetes tipo 2).
"É importante saber o tipo sanguíneo para colocar no cardápio diário os alimentos que combinam com seu organismo, combatendo processos inflamatórios, que, geralmente, aumentam a retenção de líquido, o inchaço e as gordurinhas. Fazer escolhas alimentares de acordo com seu perfil biológico favorece ainda o ritmo do metabolismo, acelerando o emagrecimento.

A ideia de uma alimentação diferente para cada tipo de sangue não é nova. Ela se tornou famosa em 1996, com o lançamento do livro A Dieta do Tipo Sanguíneo, best-seller nos Estados Unidos, escrito pelo americano Peter D’Adamo e traduzido em mais de 50 idiomas. Segundo Peter, existem correlações históricas, antropológicas e fisiológicas entre o tipo sanguíneo e os alimentos. Seguir um cardápio personalizado reequilibra o organismo, que passa a  funcionar melhor.

Os alimentos são divididos em três categorias:
• Benéficos - são alimentos protetores (capazes de prevenir e tratar doenças, assim como favorecer a perda de peso) e, portanto, necessários ao organismo diariamente.

• Neutros - agem apenas como alimento (não fazem bem nem mal) e, portanto, podem ser consumidos com frequência ou não.

• Nocivos - devem ser cortados do cardápio, pois mexem com o equilibro do organismo, provocando diminuição no ritmo do metabolismo e aumento do peso, além de enxaqueca, má digestão e alterações na produção da insulina - hormônio que, em excesso, contribui para os estoques de gordura."

Nota: todos devem evitar refrigerantes e bebidas alcoólicas. Laticínios são indigestos para todos os adultos, exceto para os de sangue tipo B, que têm maior tolerância à lactose.

Tipo O

É o grupo sanguíneo mais antigo. São pessoas que produzem muito suco gástrico e, por isso, precisam da proteína animal todos os dias. Porém têm dificuldade de digerir a lactose do leite e seus derivados: queijo, iogurte, sorvetes e cremes à base de leite. Devem evitar, entre outros, presunto, bacon, laranja, algumas castanhas, couve, feijão, milho, aveia, pipoca, café e pão branco.

Tipo A

Diferentemente do O, produz pouco suco gástrico. Não se dá bem com a proteína animal nem com a lactose do leite. Deve evitar, entre outros, todas as carnes, alguns frutos do mar, derivados do leite, repolho, tomate, inhame, batata, gelatina, chá preto.


Tipo B

É o único tipo sanguíneo que aceita bem o leite e os derivados. Deve evitar, entre outros, frango e bacon, abacate, caqui, azeitona, tomate, milho, soja, feijões, farinha de trigo, canela, maisena, pimenta-do-reino.

Tipo AB

Mistura dos grupos A e B, pede uma dieta bem variada e em porções equilibradas, mas poucos tipos de carne são bem-vindos. Deve evitar, entre outros, carne bovina, frango, porco, laticínios, banana, abacate, feijão, milho, café, azeitona e pimenta-do-reino.

Sugestão de consulta: www.bemestaragora.com.br/dieta-do-tipo-sanguineo

Fonte: boaforma.abril.com.br/dieta/todas-dietas/dieta-tipo-sanguineo-620769.shtml
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Rômulo Grandi

 

26 de jan. de 2015

Colesterol e o Coração

O Colesterol não é o pior Inimigo nas Doenças Cardíacas

Inflamação crônica, o fogo dentro da doença cardíaca
por Dr. Dwight Lundell



"Caro amigo preocupado com a Saúde,

Nós, os médicos, com todo o nosso treinamento, conhecimento e autoridade, muitas vezes adquirimos um ego bastante grande, que tende a tornar difícil admitir quando estamos errados. Como cirurgião com experiência de 25 anos, tendo realizado mais de 5.000 cirurgias de coração aberto, hoje é meu dia para reparar o erro, com fatos médicos e científicos.

Eu treinei por muitos anos com outros médicos proeminentes, rotulados de "formadores de opinião". Bombardeados com a literatura científica, sempre participando de seminários educativos, nós, os formadores de opinião, insistíamos que a doença cardíaca resultava do simples fato de haver elevados níveis de colesterol no sangue.

A única terapia aceita era a prescrição de medicamentos para baixar o colesterol e uma dieta com severa restrição da ingestão de gordura. Esta última, claro, insistíamos que iria minimizar o colesterol e a doença cardíaca. Qualquer recomendação diferente era considerada uma heresia e poderia muito possivelmente resultar em falha médica.

Ela não está funcionando!
Estas recomendações não são mais científica ou moralmente defensáveis. A descoberta há alguns anos que a inflamação na parede da artéria é a verdadeira causa da doença cardíaca está lentamente levando a uma mudança de paradigma na forma como as doenças cardíacas e outras enfermidades crônicas serão tratadas.

As recomendações dietéticas estabelecidas há muito tempo podem ter criado uma epidemia de obesidade e diabetes, cujas conseqüências são maiores que qualquer praga na história em termos de mortalidade, sofrimento humano e terríveis conseqüências econômicas.
Apesar do fato de que 25% da população toma caros medicamentos a base de estatina e, apesar do fato de termos reduzido o teor de gordura de nossa dieta, mais norte-americanos vão morrer este ano de doença cardíaca do que nunca. Estatísticas do American Heart Association mostram que 75 milhões dos norte-americanos atualmente sofrem de doenças cardíacas, 20 milhões têm diabetes e 57 milhões têm pré-diabetes.
Esses transtornos estão afetando as pessoas cada vez mais jovens, em maior número a cada ano.

A inflamação prende o colesterol
Simplesmente dito, sem a presença de inflamação no corpo, não há nenhuma maneira que faça com que o colesterol se acumule nas paredes dos vasos sanguíneos e cause doenças cardíacas e derrames. Sem a inflamação, o colesterol se movimentaria livremente por todo o corpo como a natureza planejou. É a inflamação que faz o colesterol ficar preso.
A inflamação não é complicada – é simplesmente a defesa natural do corpo a um invasor estranho, tais como bactérias, toxina ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito na forma como ela protege o corpo contra esses invasores virais e bacterianos. No entanto, se cronicamente se expõe o corpo à lesão por toxinas ou alimentos que o corpo humano não foi projetado para processar, uma condição chamada inflamação crônica ocorre. A inflamação crônica é prejudicial assim como a inflamação aguda é benéfica.
Que pessoa ponderada voluntariamente se exporia repetidamente a alimentos ou outras substâncias conhecidas por causarem danos ao corpo? Bem, talvez os fumantes, mas pelo menos eles fizeram essa escolha conscientemente.

Baixo teor de gordura, gordura-zero - isto traz lesões repetidas
O resto de nós simplesmente seguia a dieta recomendada pela maioria, baixa em gordura e rica em gorduras poliinsaturadas e carboidratos, sem saber que estávamos causando lesões repetidas em nossos vasos sanguíneos. Esta lesão repetida cria uma inflamação crônica que leva à doença cardíaca, diabetes, ataque cardíaco e obesidade.
Deixe-me repetir isso: a lesão e inflamação crônica em nossos vasos sangüíneos são causadas pela dieta de baixo teor de gordura recomendada por anos pela medicina convencional.

Quais são os maiores culpados da inflamação crônica? São a sobrecarga de carboidratos simples, altamente processados (açúcar, farinha e todos os produtos fabricados a partir deles) e o excesso de consumo de óleos vegetais ricos em ômega-6, como os de soja, milho e girassol, que são encontrados em muitos alimentos processados.
Imagine esfregar uma escova dura repetidamente sobre a pele macia até que ela fique muito vermelha e quase sangrando. Faça isto várias vezes ao dia, todos os dias por cinco anos. Se você pudesse tolerar esta dolorosa escovação, você teria um sangramento, inchaço e infecção da área, que se tornaria pior a cada lesão repetida.

Processo inflamatório
Independentemente de onde ocorre o processo inflamatório, externamente ou internamente, é o mesmo. Eu olhei dentro de milhares e milhares de artérias. Na artéria doente parece que alguém pegou uma escova e a esfregou repetidamente contra a parede dela. Várias vezes por dia, todos os dias, os alimentos que comemos criam pequenas lesões que se somam a outras lesões, fazendo com que o corpo responda de forma contínua e adequada com a inflamação.

Enquanto saboreamos um tentador pão doce, o nosso corpo responde de forma alarmante como se um invasor estrangeiro chegasse declarando guerra. Alimentos carregados de açúcares e carboidratos simples, ou processados com óleos ômega-6, para durar mais nas prateleiras, foram a base da dieta norte-americana durante seis décadas. Estes alimentos foram lentamente envenenando a todos.

Como é que um simples doce cria uma cascata de inflamação fazendo-o adoecer?
Imagine derramar melado no seu teclado, aí você tem uma visão do que ocorre dentro da célula. Quando consumimos carboidratos simples como o açúcar, o açúcar no sangue sobe rapidamente. Em resposta, o pâncreas segrega insulina, cuja principal finalidade é conduzir o açúcar para dentro de cada célula, onde é armazenado como energia. Se a célula estiver cheia e não precisar de glicose ela é rejeitada para evitar que o excesso prejudique o bom funcionamento da célula. Quando as células cheias rejeitam a glicose extra, o açúcar no sangue sobe produzindo mais insulina e a glicose se converte em gordura armazenada.

O que tudo isso tem a ver com a inflamação? O açúcar no sangue é controlado em uma faixa muito estreita. Moléculas de açúcar extra grudam-se a uma variedade de proteínas, que por sua vez lesam as paredes dos vasos sanguíneos. Estas repetidas lesões às paredes dos vasos sanguíneos desencadeiam a inflamação. Ao gerar picos de nível de açúcar no sangue várias vezes por dia, todos os dias, é exatamente como se esfregasse uma lixa no interior dos delicados vasos sanguíneos.

Mesmo que você não seja capaz de ver, tenha certeza que está acontecendo. Eu vi em mais de 5.000 pacientes que operei nos meus 25 anos que compartilhavam um denominador comum – inflamação em suas artérias.

Comida embalada, ômega-6
Voltemos ao pão doce. Esse gostoso alimento com aparência inocente não só contém açúcares, é também assado com um dos muitos óleos ômega-6, como o de soja. Batatas fritas e outras frituras são mergulhadas em óleo de soja; alimentos processados são fabricados com óleos ômega-6 para prolongar o tempo de validade nas prateleiras. Enquanto o ômega-6 é essencial – e faz parte da membrana de cada célula controlando o que entra e sai da célula – deve estar em equilíbrio correto com o ômega-3.

Com o desequilíbrio provocado pelo consumo excessivo de ômega-6, a membrana celular passa a produzir substâncias químicas chamadas citocinas, que causam inflamação. Atualmente a dieta costumeira do norte-americano tem produzido um extremo desequilíbrio dessas duas gorduras (ômega-3 e ômega-6). A relação de desequilíbrio varia na faixa de 15:1 até 30:1 em favor do ômega-6. Isso é uma tremenda quantidade de citocinas que causam inflamação. Nos alimentos atuais uma proporção de 3:1 seria ideal e saudável.

Para piorar a situação, o excesso de peso que você carrega por comer esses alimentos cria sobrecarga de gordura nas células que derramam grandes quantidades de substâncias químicas pró-inflamatórias que se somam às lesões causadas por ter açúcar elevado no sangue. O processo que começou com um doce se transforma em um ciclo vicioso que ao longo do tempo cria a doença cardíaca, pressão arterial alta, diabetes e, finalmente, a doença de Alzheimer, visto que o processo inflamatório continua se desenvolvendo.

Não há como escapar do fato de que quanto mais consumirmos alimentos processados e preparados, caminharemos para a inflamação um pouco mais a cada dia. O corpo humano não consegue processar - nem foi concebido para consumir - os alimentos embalados com açúcares e mergulhados em óleos ômega-6.

Aliviando a inflamação
Há apenas uma resposta para acalmar a inflamação, é voltar aos alimentos mais perto de seu estado natural e acrescentar nutrientes essenciais. Para construir músculos, coma mais proteínas. Escolha carboidratos muito complexos, como frutas e vegetais coloridos. Reduza ou elimine as gorduras ômega-6 causadoras de inflamações como óleo de milho e de soja e os alimentos processados que são feitos a partir deles.

Uma colher de sopa de óleo de milho contém 7.280 mg de ômega-6; de soja contém 6.940 mg. Em vez disso, use azeite ou a manteiga verdadeira, de preferência de animal alimentado com capim.
As gorduras animais contêm menos de 20% de ômega-6 e são muito menos propensas a causar inflamação do que os óleos poliinsaturados rotulados como supostamente saudáveis. Esqueça a "ciência" que tem sido martelada em sua cabeça durante décadas. A ciência que a gordura saturada por si só causa doença cardíaca é inexistente. A ciência que a gordura saturada aumenta o colesterol no sangue também é muito fraca. Como sabemos agora que o colesterol não é a causa de doença cardíaca, a preocupação com a gordura saturada é ainda mais absurda hoje.

A teoria do colesterol levou às recomendações de gordura-zero ou de baixo teor de gordura, que por sua vez criaram os próprios alimentos que agora estão causando uma epidemia de inflamação.
A medicina tradicional cometeu um erro terrível quando aconselhou as pessoas a evitar a gordura saturada em favor de alimentos ricos em gorduras ômega-6. Temos agora uma epidemia de inflamação arterial levando a doenças cardíacas e a outros assassinos silenciosos.

O que você pode fazer é escolher alimentos integrais que sua avó serviu e não aqueles que sua mãe encontrou nos corredores de supermercado cheios de alimentos industrializados. Eliminando alimentos inflamatórios e acrescentando nutrientes essenciais muito específicos que se mostraram em minha clínica capazes de acalmar a inflamação, você irá reverter anos de danos nas artérias e em todo o seu corpo causados pelo consumo da dieta típica norte-americana.


Desejando-lhe saúde,
Dr. Dwight Lundell"

Dr. Dwight Lundell é o ex-chefe de equipe e chefe de cirurgia do Banner Heart Hospital, Mesa, AZ, EUA. Sua clínica particular, Cardiac Care Center, era em Mesa, AZ. Recentemente o Dr. Lundell deixou a cirurgia para se focar em tratamento nutricional da doença cardíaca. Ele é o fundador da Healthy Humans Foundation que promove a saúde humana com o foco em ajudar grandes empresas a promover o bem-estar. Ele é autor de “The Cure for Heart Disease” e “The Great Cholesterol Lie” e fundador de “Truth About Heart Disease".

Fonte: http://truthaboutheartdisease.org/fireinside.pdf
Tradução: Rômulo Grandi, ago2011

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Rômulo Grandi

 

11 de out. de 2013

Disbiose intestinal e Probióticos

A importância dos probióticos para a saúde intestinal e eficiência imunológica:
diminuem o risco de alergias, psoríase, colite, doença periodontal, etc.

O artigo do Dr Mercola alerta contra o excesso de açúcar nos iogurtes industrializados que alimenta bactérias nocivas no trato intestinal: articles.mercola.com/probiotics

Os nutricionistas e médicos recomendam ingerir cepas de probióticos, com fibras. Assim se evita sobrecarregar o organismo com a lactose e caseína do leite, que aliás nenhum adulto deveria consumir...

 

São algumas condições que os prebióticos (fibras) e os probióticos (bacilos) tratam:
  • Disbiose (desequilíbrio da flora intestinal) que provoca fadiga, alergia, gases, baixa imunológica, má digestão, baixa de vit. K e complexo B, etc.
  • Excesso de fungos no intestino (Candida): dores abdominais, insônia, ansiedade, depressão, etc.
  • Hiperpermeabilidade intestinal (inflamação da mucosa): desnutrição, doenças auto-imunes, alergias. Com o aumento da permeabilidade passam pela mucosa moléculas e proteínas que não deveriam ser absorvidas, o que sobrecarrega o fígado, intoxicando o organismo e causando fibromialgia, aumento do colesterol, stress, gastrite, etc.
Durante o tratamento não se deveria ingerir carboidratos (=açúcares: lactose, frutose, dextrose, sacarose, maltose, amido, etc.) - ou seja, leite e derivados, sorvetes, doces, pães, bolos, biscoitos, massas e tudo mais feito com farinhas brancas - nem alimentos processados, bebidas alcoólicas, cigarro.

Segundo os nutricionistas, não é recomendado ingerir antioxidantes e antinflamatórios (ex. óleo de peixe de águas frias=ômega-3) até que o intestino esteja bem equilibrado, pois ele precisa permanecer "inflamado" até fechar a permeabilidade das paredes da mucosa.

O óleo de coco tem um alto teor de ácido láurico, que destrói a membrana de lipídios que envolve os vírus bem como torna inativas bactérias, leveduras e fungos. Veja artigo: laszlo.ind.br/lauricos 

Para maiores informações sobre as cepas de probióticos, as fibras prebióticas e os óleos dos cocos entre em contato através do site abaixo!

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Consultoria Astrológica e Numerológica
Mapa Natal, Retorno Solar, Trânsitos, Progressões, Sinastrias
Mapas infantis (de orientação educacional) e Orientação Vocacional


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Rômulo Grandi
Mestre em Reiki
Consultor em Astrologia e Terapias Integrativas


3 de ago. de 2011

O Colesterol não é o pior Inimigo nas Doenças Cardíacas

Inflamação crônica, o fogo dentro da doença cardíaca
por Dr. Dwight Lundell



"Caro amigo preocupado com a Saúde,

Nós, os médicos, com todo o nosso treinamento, conhecimento e autoridade, muitas vezes adquirimos um ego bastante grande, que tende a tornar difícil admitir quando estamos errados. Como cirurgião com experiência de 25 anos, tendo realizado mais de 5.000 cirurgias de coração aberto, hoje é meu dia para reparar o erro, com fatos médicos e científicos.

Eu treinei por muitos anos com outros médicos proeminentes, rotulados de "formadores de opinião". Bombardeados com a literatura científica, sempre participando de seminários educativos, nós, os formadores de opinião, insistíamos que a doença cardíaca resultava do simples fato de haver elevados níveis de colesterol no sangue.

A única terapia aceita era a prescrição de medicamentos para baixar o colesterol e uma dieta com severa restrição da ingestão de gordura. Esta última, claro, insistíamos que iria minimizar o colesterol e a doença cardíaca. Qualquer recomendação diferente era considerada uma heresia e poderia muito possivelmente resultar em falha médica.

Ela não está funcionando!
Estas recomendações não são mais científica ou moralmente defensáveis. A descoberta há alguns anos que a inflamação na parede da artéria é a verdadeira causa da doença cardíaca está lentamente levando a uma mudança de paradigma na forma como as doenças cardíacas e outras enfermidades crônicas serão tratadas.

As recomendações dietéticas estabelecidas há muito tempo podem ter criado uma epidemia de obesidade e diabetes, cujas conseqüências são maiores que qualquer praga na história em termos de mortalidade, sofrimento humano e terríveis conseqüências econômicas.
Apesar do fato de que 25% da população toma caros medicamentos a base de estatina e, apesar do fato de termos reduzido o teor de gordura de nossa dieta, mais norte-americanos vão morrer este ano de doença cardíaca do que nunca. Estatísticas do American Heart Association mostram que 75 milhões dos norte-americanos atualmente sofrem de doenças cardíacas, 20 milhões têm diabetes e 57 milhões têm pré-diabetes.
Esses transtornos estão afetando as pessoas cada vez mais jovens, em maior número a cada ano.

A inflamação prende o colesterol
Simplesmente dito, sem a presença de inflamação no corpo, não há nenhuma maneira que faça com que o colesterol se acumule nas paredes dos vasos sanguíneos e cause doenças cardíacas e derrames. Sem a inflamação, o colesterol se movimentaria livremente por todo o corpo como a natureza planejou. É a inflamação que faz o colesterol ficar preso.
A inflamação não é complicada – é simplesmente a defesa natural do corpo a um invasor estranho, tais como bactérias, toxina ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito na forma como ela protege o corpo contra esses invasores virais e bacterianos. No entanto, se cronicamente se expõe o corpo à lesão por toxinas ou alimentos que o corpo humano não foi projetado para processar, uma condição chamada inflamação crônica ocorre. A inflamação crônica é prejudicial assim como a inflamação aguda é benéfica.
Que pessoa ponderada voluntariamente se exporia repetidamente a alimentos ou outras substâncias conhecidas por causarem danos ao corpo? Bem, talvez os fumantes, mas pelo menos eles fizeram essa escolha conscientemente.

Baixo teor de gordura, gordura-zero - isto traz lesões repetidas
O resto de nós simplesmente seguia a dieta recomendada pela maioria, baixa em gordura e rica em gorduras poliinsaturadas e carboidratos, sem saber que estávamos causando lesões repetidas em nossos vasos sanguíneos. Esta lesão repetida cria uma inflamação crônica que leva à doença cardíaca, diabetes, ataque cardíaco e obesidade.
Deixe-me repetir isso: a lesão e inflamação crônica em nossos vasos sangüíneos são causadas pela dieta de baixo teor de gordura recomendada por anos pela medicina convencional.

Quais são os maiores culpados da inflamação crônica? São a sobrecarga de carboidratos simples, altamente processados (açúcar, farinha e todos os produtos fabricados a partir deles) e o excesso de consumo de óleos vegetais ricos em ômega-6, como os de soja, milho e girassol, que são encontrados em muitos alimentos processados.
Imagine esfregar uma escova dura repetidamente sobre a pele macia até que ela fique muito vermelha e quase sangrando. Faça isto várias vezes ao dia, todos os dias por cinco anos. Se você pudesse tolerar esta dolorosa escovação, você teria um sangramento, inchaço e infecção da área, que se tornaria pior a cada lesão repetida.

Processo inflamatório
Independentemente de onde ocorre o processo inflamatório, externamente ou internamente, é o mesmo. Eu olhei dentro de milhares e milhares de artérias. Na artéria doente parece que alguém pegou uma escova e a esfregou repetidamente contra a parede dela. Várias vezes por dia, todos os dias, os alimentos que comemos criam pequenas lesões que se somam a outras lesões, fazendo com que o corpo responda de forma contínua e adequada com a inflamação.

Enquanto saboreamos um tentador pão doce, o nosso corpo responde de forma alarmante como se um invasor estrangeiro chegasse declarando guerra. Alimentos carregados de açúcares e carboidratos simples, ou processados com óleos ômega-6, para durar mais nas prateleiras, foram a base da dieta norte-americana durante seis décadas. Estes alimentos foram lentamente envenenando a todos.

Como é que um simples doce cria uma cascata de inflamação fazendo-o adoecer?
Imagine derramar melado no seu teclado, aí você tem uma visão do que ocorre dentro da célula. Quando consumimos carboidratos simples como o açúcar, o açúcar no sangue sobe rapidamente. Em resposta, o pâncreas segrega insulina, cuja principal finalidade é conduzir o açúcar para dentro de cada célula, onde é armazenado como energia. Se a célula estiver cheia e não precisar de glicose ela é rejeitada para evitar que o excesso prejudique o bom funcionamento da célula. Quando as células cheias rejeitam a glicose extra, o açúcar no sangue sobe produzindo mais insulina e a glicose se converte em gordura armazenada.

O que tudo isso tem a ver com a inflamação? O açúcar no sangue é controlado em uma faixa muito estreita. Moléculas de açúcar extra grudam-se a uma variedade de proteínas, que por sua vez lesam as paredes dos vasos sanguíneos. Estas repetidas lesões às paredes dos vasos sanguíneos desencadeiam a inflamação. Ao gerar picos de nível de açúcar no sangue várias vezes por dia, todos os dias, é exatamente como se esfregasse uma lixa no interior dos delicados vasos sanguíneos.

Mesmo que você não seja capaz de ver, tenha certeza que está acontecendo. Eu vi em mais de 5.000 pacientes que operei nos meus 25 anos que compartilhavam um denominador comum – inflamação em suas artérias.

Comida embalada, ômega-6
Voltemos ao pão doce. Esse gostoso alimento com aparência inocente não só contém açúcares, é também assado com um dos muitos óleos ômega-6, como o de soja. Batatas fritas e outras frituras são mergulhadas em óleo de soja; alimentos processados são fabricados com óleos ômega-6 para prolongar o tempo de validade nas prateleiras. Enquanto o ômega-6 é essencial – e faz parte da membrana de cada célula controlando o que entra e sai da célula – deve estar em equilíbrio correto com o ômega-3.

Com o desequilíbrio provocado pelo consumo excessivo de ômega-6, a membrana celular passa a produzir substâncias químicas chamadas citocinas, que causam inflamação. Atualmente a dieta costumeira do norte-americano tem produzido um extremo desequilíbrio dessas duas gorduras (ômega-3 e ômega-6). A relação de desequilíbrio varia na faixa de 15:1 até 30:1 em favor do ômega-6. Isso é uma tremenda quantidade de citocinas que causam inflamação. Nos alimentos atuais uma proporção de 3:1 seria ideal e saudável.

Para piorar a situação, o excesso de peso que você carrega por comer esses alimentos cria sobrecarga de gordura nas células que derramam grandes quantidades de substâncias químicas pró-inflamatórias que se somam às lesões causadas por ter açúcar elevado no sangue. O processo que começou com um doce se transforma em um ciclo vicioso que ao longo do tempo cria a doença cardíaca, pressão arterial alta, diabetes e, finalmente, a doença de Alzheimer, visto que o processo inflamatório continua se desenvolvendo.

Não há como escapar do fato de que quanto mais consumirmos alimentos processados e preparados, caminharemos para a inflamação um pouco mais a cada dia. O corpo humano não consegue processar - nem foi concebido para consumir - os alimentos embalados com açúcares e mergulhados em óleos ômega-6.

Aliviando a inflamação
Há apenas uma resposta para acalmar a inflamação, é voltar aos alimentos mais perto de seu estado natural e acrescentar nutrientes essenciais. Para construir músculos, coma mais proteínas. Escolha carboidratos muito complexos, como frutas e vegetais coloridos. Reduza ou elimine as gorduras ômega-6 causadoras de inflamações como óleo de milho e de soja e os alimentos processados que são feitos a partir deles.

Uma colher de sopa de óleo de milho contém 7.280 mg de ômega-6; de soja contém 6.940 mg. Em vez disso, use azeite ou a manteiga verdadeira, de preferência de animal alimentado com capim.
As gorduras animais contêm menos de 20% de ômega-6 e são muito menos propensas a causar inflamação do que os óleos poliinsaturados rotulados como supostamente saudáveis. Esqueça a "ciência" que tem sido martelada em sua cabeça durante décadas. A ciência que a gordura saturada por si só causa doença cardíaca é inexistente. A ciência que a gordura saturada aumenta o colesterol no sangue também é muito fraca. Como sabemos agora que o colesterol não é a causa de doença cardíaca, a preocupação com a gordura saturada é ainda mais absurda hoje.

A teoria do colesterol levou às recomendações de gordura-zero ou de baixo teor de gordura, que por sua vez criaram os próprios alimentos que agora estão causando uma epidemia de inflamação.
A medicina tradicional cometeu um erro terrível quando aconselhou as pessoas a evitar a gordura saturada em favor de alimentos ricos em gorduras ômega-6. Temos agora uma epidemia de inflamação arterial levando a doenças cardíacas e a outros assassinos silenciosos.

O que você pode fazer é escolher alimentos integrais que sua avó serviu e não aqueles que sua mãe encontrou nos corredores de supermercado cheios de alimentos industrializados. Eliminando alimentos inflamatórios e acrescentando nutrientes essenciais muito específicos que se mostraram em minha clínica capazes de acalmar a inflamação, você irá reverter anos de danos nas artérias e em todo o seu corpo causados pelo consumo da dieta típica norte-americana.


Desejando-lhe saúde,
Dr. Dwight Lundell"

Dr. Dwight Lundell é o ex-chefe de equipe e chefe de cirurgia do Banner Heart Hospital, Mesa, AZ, EUA. Sua clínica particular, Cardiac Care Center, era em Mesa, AZ. Recentemente o Dr. Lundell deixou a cirurgia para se focar em tratamento nutricional da doença cardíaca. Ele é o fundador da Healthy Humans Foundation que promove a saúde humana com o foco em ajudar grandes empresas a promover o bem-estar. Ele é autor de “The Cure for Heart Disease” e “The Great Cholesterol Lie” e fundador de “Truth About Heart Disease".

Fonte: http://truthaboutheartdise​ase.org/fireinside.pdf
Tradução: Rômulo Grandi, ago2011

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Consultoria Astrológica e Numerológica
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Rômulo Grandi
Mestre em Reiki
Consultor em Astrologia e Terapias Holísticas