Os Magos e a Estrela de Belém

Ao montar um enfeite de Natal, o advogado Rick Larson entrou numa jornada alucinante pelos céus do passado, descobrindo a provável origem da Estrela de Belém, uma conjunção entre Júpiter e a estrela Regulus.

O encontro entre o Rei Terrestre e o Rei Celeste

Fiz uma pesquisa e um levantamento astrológico e estes são os mapas das datas em que Júpiter (o Rei terreno) é coroado pelo Rei Celeste Sharu (Regulus), que estava a 02ºLeo08', sendo Leão o animal representante da Judéia:
 
DECLINAÇÕES:
14set03 BC: Júpiter +20º35', Sharu +20º16'
17fev02 BC: Júpiter +21º05', Sharu +20º15'
09mai02 BC: Júpiter +20º57', Sharu +20º15'
 
As conjunções ocorreram quase no mesmo ponto de declinação: o planeta dos Reis e a estrela dos Reis se uniram três vezes no céu!

Jupiter conjunção a Sharu (Regulus)

Aqui os mapas celestes mostrando os eventos observados pelos magos que os levaram finalmente ao seu destino em Belém!

Primeira conjunção Jupiter/Sharu

Primeira conjunção de Júpiter (Zeus, o rei) com Sharu (Regulus, o Rei).

Segunda conjunção Jupiter/Sharu

O segundo encontro entre Júpiter (Rx) e Sharu, na dança da coroação. O ponto maior brilhante é a Lua, também em Leão.

 

Terceira conjunção Jupiter/Sharu

A terceira conjunção entre Júpiter (D) e Sharu, a 2ºLeo08' (zodíaco tropical). Como na segunda conjunção, a Lua estava bem próxima, no final do signo de Câncer. O céu como era visto na Babilônia.

O encontro do Rei com a Mãe

Júpiter (o Rei) se encontra com a Mãe (Vênus) em 12ago0003BC, 17jun02BC, 25Ago02BC, 13out02BC e 21Ago01BC.
 
Na conjunção do dia 17Jun02 BC, aos 08ºLeo04', Júpiter coroado se encontra outra vez com a Mãe (Vênus), no mesmo ponto, com a declinação de +19º26', ou seja, formam uma grande 'estrela' no céu, como é mostrado aqui, visto em Belém.




Existe um documentário de pouco mais de uma hora sobre o assunto, "Star of Bethlehem", de 2007. Muito profunda a pesquisa feita, com cálculos astronômicos, rico simbolismo astrológico e referências bíblicas dos livros de Jó, Isaías e Apocalipse, entre outros.
http://youtu.be/oGUlWa2r-bk

Scholars debate whether the Star of Bethlehem is a legend created by the early church or a miracle that marked the advent of Christ. Is it possible that the star was a real, astronomical event? From Producer Stephen McEveety (The Passion of the Christ) comes an amazing documentary on the Star of Bethlehem. This presentation as seen by tens of thousands in the U.S. and in Europe explores the exciting truth of scripture and reveals the evidence for God's existence as seen in the stars above. Presenter Rick Larson walks you through Biblical and historical clues revealing the incredible significance of this celestial event as well as the vastness of God's creativity. Discover the secret of the Star - a secret of magnificent beauty.

O autor, após muitos anos de pesquisa, chegou praticamente às imagens publicadas acima. 

A narrativa de Balthasar (Kuthumi)

Uma narrativa fascinante sobre a viagem de Balthasar e os outros Magos até Belém, seguindo a Estrela no céu ao encontro do menino Jesus recém-nascido, pode ser lida no livro de Marisa Calvi, "Balthasar, The Magus", que se baseou no estudo acima.

Kuthumi é um dos espíritos mais elevados que já viveu neste planeta. Teve vidas magníficas como o Faraó Tutmés III, Pitágoras, Balthasar (um dos reis magos), São Francisco de Assis, o xá Jahan (que construiu o Taj Mahal), etc. Marisa Calvi, através de um processo de canalização, descreve em narrativas deliciosas as vidas deste Mahatma. As leituras são tão envolventes que somos transportados no tempo e no espaço. A descrição do cotidiano no palácio egípcio é sensacional e as escolas de iniciação pelas quais passou Pitágoras desvelam profundos mistérios! A viagem de Balthasar e os magos a Belém é tão realista que dá pra sentir o gosto das tâmaras! ~Rômulo Grandi

http://youtu.be/gfHS8Nl8BzM

O livro de Marisa Calvi, contando a trajetória dos Magos sob a perspectiva de Balthasar (Kuthumi), é fascinante! O estudo feito por este advogado, Rick Larson, também é. Ele começou a pesquisar sobre a estrela por causa de um enfeite natalino que montou no seu jardim! E acabou viajando por muitos países, palestrando sobre o tema. No website se encontram os temas por escrito.  

A crucificação de Jesus

Rick Larson fez uma pesquisa nos livros bíblicos e foi além, determinou também o dia da crucificação de Cristo, a partir dos feriados judaicos, das citações na Bíblia e de um eclipse, quando a lua nasceu (vermelha) sob a constelação de Virgem, como é citado no Apocalipse de São João. Em outro vídeo, ele mostra o Sol, visto da Lua, no momento em que Cristo expirou, bem no coração de Áries, o Cordeiro. 

http://www.bethlehemstar.net/


O mapa para a data que o autor indica, 03 de Abril de 33 AD, às 15h - realmente era uma sexta-feira, Lua Cheia. Duas horas depois, era o máximo do eclipse! 

Crucificação de Jesus 03 Abr 33AD, segundo Rick Larson
vídeo documentário.

O nascimento de Jesus antes da morte de Herodes (*)

Considereando-se o ano de 0004BC como indicado por estudiosos como o possível ano da morte de Herodes, Jesus tem que ter nascido bem no início deste ano ou nos anos anteriores (0005BC, 0006BC, etc.).

Uma conjunção muito próxima entre Vênus e Júpiter aconteceu no ano 5BC, próxima de Algol. Nesta data, 08/Mar/0005BC 20:03:54 [LMT -2:20:48], em Belém, Sol e Lua estavam em Peixes: Jesus é considerado o Avatar da Era de Peixes, e seus apóstolos teriam sido pescadores!

Uma outra conjunção bem exata (menos de 1º de diferença de declinação) ocorreu no dia 08/mai/0006BC. Sol em Touro e Lua em Capricórnio.




(*) Nota do Autor (R. Grandi)

~o§.§o~

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Rômulo Grandi

Mestre em Reiki
Consultor em Astrologia e Terapias Integrativas

sites.google.com/view/romulograndi

 

A Santa Ceia - uma aula de Astrologia

Leonardo da Vinci

Leonardo da Vinci foi uma das personalidades mais fascinantes de que se tem notícia. Artista, cientista, inventor, um gênio de notáveis talentos que viveu muito à frente do seu tempo.
Leonardo era também astrólogo. Em sua pintura da Santa Ceia, deixou registrados vários conceitos numerológicos e astrológicos: a divisão em hemisférios, quadrantes, os signos, os aspectos, os regentes dos signos e até a parte do corpo que regem.
A pintura, numa técnica de têmpera sobre gesso, foi feita entre 1495 e 1498 no refeitório do Monastério de Santa Maria della Grazie, em Milão. Retrataria a reação dos apóstolos à declaração de Jesus de que um deles o trairia.
Era comum no Brasil, até há poucas décadas, ver uma cópia deste quadro nas salas das casas!

A representação do Tao, aquele que unifica tudo (1)

O quadro da Santa Ceia representa vários simbolismos numerológicos e astrológicos. Por exemplo, o número 1: todas as linhas da perspectiva se dirigem à cabeça de Jesus, no centro do quadro, simbolizando o 1, que integra a totalidade dos 12 signos.

A união dos opostos, os hemisférios (2)

O 2 como divisão de 12/6: o jogo de claro - à direita, com os 6 primeiros signos, de Áries a Virgem - e escuro, à esquerda, com os seis signos seguintes, de Libra a Peixes.

Jesus, no centro, tem a sua mão esquerda, do lado claro, com as palmas para cima, no gesto de dar – e a 

sua mão direita, com a palma para baixo, do lado escuro, no gesto de guardar.

Os quadrantes (4x3)

Arranjo em 4 grupos de 3 signos: os 4 quadrantes do mapa. Os signos cardinais, que marcam o início das 4 estações, são os primeiros de cada grupo de 3: Áries, Câncer, Libra e Capricórnio.

 

Os aspectos

Pode-se notar como a postura de cada uma das figuras indica qualidades do aspecto astrológico simbolicamente representado por cada signo em relação (angular) a Áries:

1: conjunção 0º – o encontro, o início (aqui o ponto de referência, o princípio)
2 e 12: semi-sêxtil 30º – as faces voltadas frontalmente para o primeiro (1), mostrando interesse, mas com certo conflito
3 e 11: sêxtil 60º – pela posição dos braços, apontados ambos para o mesmo lado, indicam negociação, comunicação, articulação, outro ponto de vista.
4 e 10: quadratura 90º – estão com as mãos juntas, para dentro (4, resistência) e para fora (10, prudência) – indicando tensão.
5 e 9: trígono 120º – com os braços abertos em direções opostas, indicam grandes pontes, fluidez. Inclusive o número (9) se inclina, com o corpo atrás do (8), para deixar a cabeça próxima do (7) e estabelecer um contato.
6 e 8: quincunce ou inconjunto 150º - estão fora de contato, não integrados aos outros, indicando frustração e desajuste.
7: oposição 180º - é a figura com maior inclinação lateral, mais afastada, indicando polarização e oposição em relação ao número (1).

Os signos e seus regentes (7,12)

Características físicas dos arquétipos dos regentes dos signos, espelhados, da direita para a esquerda

“As mãos e os braços, em todas as suas ações, devem exibir a intenção da mente que os move, até quando for possível, porque, por meio deles, quem tiver um bom julgamento mostrará intenções mentais em todos os seus movimentos.” – Leonardo da Vinci

A atitude, a feição, a postura, a posição das mãos indicam as características mentais e emocionais dos signos, além de representarem os regentes dos signos.

 

Áries: Simão

Destaque na cabeça, parte do corpo regida por Áries. As mãos lançando as idéias, o nariz aquilino, corpo magro, calvo, o queixo proeminente marcam atitudes masculinas e desafiadoras de Marte, seu regente, o guerreiro, o iniciador da ação.

Touro: Tadeu (Judas Tadeu)

O pescoço é o destaque. O olhar fixo, uma atitude firme e obstinada. A figura passa peso e contenção.

Gêmeos: Mateus

Destaque para braços e mãos (regidos pelo signo), apontando para um lado - e o olhar, para o outro: a dualidade ou mutabilidade do signo. Parece o mais jovem de todos, sem barba. Mercúrio é o regente e representa os jovens. A figura passa o poder da argumentação, gesticulação, articulação.

Câncer: Filipe

O colo do peito é o destaque, o signo rege as mamas (além de útero e ovários). A figura é voltada para dentro, tem traços femininos, e nos lembra que seu regente é a Lua. Os contornos são arredondados, parece ter uma lua crescente, em volta do pescoço. Passa timidez, sensibilidade.

Leão: Tiago Maior (Menor) (*)

O peito é destaque, ocupando grande espaço. O coração é parte do corpo regida por Leão. A figura é dourada, nobre, a juba encaracolada. O Sol é o regente, ele brilha ao lado de Jesus, os braços se estendem bem abertos, numa atitude protetora, dominadora.

(*) Há divergências na associação de Tiago Maior ou Tiago Menor a Leão/Aquário. Tiago Maior e seu irmão João eram filhos de Zebedeu e Salomé, apelidados por Jesus de "Filhos do Trovão" (Boanerges), por seus temperamentos impetuosos. Por isso o associo a Leão (signo de Fogo). Ainda influenciado pela vaidade de sua mãe, requisitou uma posição de destaque junto ao trono de Jesus no paraíso: vaidade, orgulho e impetuosidade são características de Leão.

Virgem: Tomé

O dedo, regido por Mercúrio, é o destaque, numa atitude de crítica, de apontar. Está um pouco escondido: virginianos não se sentem à vontade em evidência, preferem os bastidores, mas não perdem nada do que acontece. A figura mostra sutileza, argúcia.

Detalhe por Giacomo Raffaelli, Viena

Libra: João

A figura tem as mãos unidas, a ponderação da justiça, a dificuldade de tomar partido. Parte do manto de uma cor, parte do outro, a integração dos polos. Librianos dão atenção aos outros, está totalmente inclinado para ouvir o sagitariano. Suas feições são belas e femininas, lembrando que o regente do Signo é Vênus, a deusa da beleza.

Escorpião: Judas (Judas Iscariotes)

A figura parece a mais escura, segura um saco de dinheiro numa mão, a outra mão aberta para pegar o que é do outro, como a tenaz do escorpião pronto para dar uma fisgada. Um pouco retraído, parece guardar um segredo, controlado. Foi quem traiu Jesus.

Sagitário: Pedro

O destaque é o quadril, parte do corpo regida pelo signo, que é mutável. Uma das mãos aponta para frente, outra (com uma faca), aponta para trás, numa alusão talvez à flecha do Sagitário. A figura indica movimento, comunicação, elucidação.

Capricórnio: André

Parece o mais velho, numa representação de Saturno, seu regente, com pouco cabelo e longa barba. As mãos indicam prudência, reserva, retração. A figura passa uma impressão de pessimismo.

Aquário: Tiago Menor (Maior)

Abraça os companheiros (Capricórnio e Sagitário), símbolo de fraternidade. Como todos os signos fixos, um pouco recolhido. A figura mostra um olhar focado, uma atitude racional.

Peixes: Bartolomeu

O destaque são os pés, cruzados (signo mutável), a parte do corpo regida pelo signo. Uma figura grande, como Júpiter, seu regente, que tem que se apoiar na mesa para manter seu equilíbrio.

Regentes (7):

Masculinos

Marte: rege Áries, a figura mais masculina - e Escorpião, a figura mais agressiva.

Júpiter: rege Sagitário e Peixes, expansivos, grandes.

Saturno: rege Aquário e Capricórnio, os mais contraídos, tensos.

Sol: rege Leão, o mais nobre e dominador.

Femininos:

Vênus, rege Touro e Libra, de cabelos compridos e feições proporcionais.

Lua, rege Câncer, a figura mais introvertida e arredondada.

Andrógino:

Mercúrio: rege Gêmeos e Virgem, aparência de mais jovens.

Os triângulos e o Código da Vinci? (3x3, 9)

Para mim, o triângulo que envolve o Cristo representa a Trindade, a harmonia do 3. Já o triângulo entre Jesus e João, que o livro/filme de ficção O Código da Vinci sugere ser um "V" de "Vaso-Cálice-Graal-Madalena", para mim é mais uma posição corporal de grande afastamento, simbolizando o aspecto de “oposição”, de Libra em relação a Áries.
Se houver uma sugestão de um "V" seria, na minha opinião, o de Vênus, regente de Libra. Já que as outras figuras estão representadas com algumas características do regente do signo, creio que a representação com traços bonitos não seria de Madalena, mas sim de Vênus, a deusa da beleza, regente de Libra e representada por João.
O Cristo, ao centro, têm toda uma simbologia de ponto focal, o centro do círculo, a integração das polaridades, a Trindade unificada (o princípio do três em um, representado pelo triângulo que o envolve), a fusão do Jesus humano com o Cristo divino - e não teria muito sentido fazer polaridade com a figura ao lado.

O mapa natal de Leonardo da Vinci

Leonardo viveu entre 1452 e 1519, foi um mito da Renascença. Um taurino típico, sofria de procrastinação crônica e custava a terminar suas obras. Um provável horário de nascimento às 21:40 (hora local) indica Sagitário ascendendo - e a Lua em Peixes, em conjunção com o regente do Ascendente, Júpiter, domiciliado.
Vênus, arquétipo da arte e da beleza, é o dispositor do Sol em Touro, rege o dia da semana em que nasceu. Encontrava-se em domicílio, também em Touro, um signo que facilita a produção material de arte (os inúmeros desenhos, as pinturas e as esculturas), a sistematização das observações de anatomia, da natureza, do vôo dos pássaros, a observação minuciosa das fisionomias caricatas. O sêxtil com Urano relaciona-se à sua capacidade inventiva e à genialidade de suas criações.
Uma das características mais marcantes do mapa de Leonardo é o equilíbrio quase perfeito da distribuição dos planetas nos elementos Fogo, Terra, Ar e Água. Também nos signos Cardinais, Fixos e Mutáveis e pelas Casas Angulares, Sucedentes e Cadentes. Um sêxtil entre Sol e Lua também indica um equilíbrio entre razão e sensibilidade.
A oposição de Saturno (enrijecimento), exaltado em Libra, a Mercúrio (mãos), em Áries, simboliza a artrite que o acometeu na idade mais avançada e o impedia de pintar. Simboliza sentimentos de “opressão, culpa e crítica à autoridade” - as causas da doença, segundo L. Hay.
O eixo dos Nodos Lunares apontava para Sirius, Vega e Canopus, algumas das mais importantes e benéficas estrelas do céu. O primeiro eclipse após seu nascimento estava alinhado com o Centro Galáctico.
Ele era canhoto e costumava escrever tudo da direita para a esquerda (de modo a ser lido num espelho).

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