Um dos mais importantes centros de tratamento de diabetes do mundo sinaliza com "low-carb":
"Elliot P. Joslin (6 de junho de 1869 a 28 de janeiro de
1962) foi o primeiro médico nos EUA a se especializar em diabetes. Foi o
primeiro a defender que os pacientes cuidassem de sua própria doença, e foi um
pioneiro na orientação de que os níveis de glicose devessem ser mantidos o mais
próximo possível do normal.
Dr. Joslin, 1899: foi o fundador do maior centro
mundial para a pesquisa e tratamento da diabetes, o Joslin Diabetes Center, em
Boston, Massachusetts, uma instituição afiliada à Universidade de Harvard.Há inclusive um famoso livro-texto sobre diabetes chamado? Adivinhou, Joslin's Diabetes Mellitus:
Então, uma vez estabelecida a devida importância desta
instituição e de seu fundador, é nesse contexto que o leitor deverá ler este
texto, postado no site
do Joslin
Diabetes Center (observe que o texto NÃO É MEU - se seu
médico/nutricionista discorda, o endereço para queixas é em Harvard)
Revolução na Nutrição: O Fim da Era de Alto Carboidrato para
a Prevenção e Manejo do Diabetes Tipo 2."Em 1977, o Comitê Especial de Nutrição e Necessidades Humanas do Senado dos EUA recomendou que as pessoas aumentassem seu consumo de carboidratos para 55 a 60% de suas calorias, reduzindo ao mesmo tempo o consumo de gordura de 40 para 30% das calorias totais. O objetivo destas recomendações era reduzir os crescentes gastos com saúde e maximizar a qualidade de vida dos americanos, como explicou o senador George McGovern, o presidente daquela comissão.
A suposta redução de custos seria o resultado de uma
possível redução na incidência de doença cardíaca, câncer e derrames, assim
como de outras doenças letais. A despeito de controvérsias sobre fato de que
tais recomendações eram baseadas em evidências científicas fracas, o Departamento Americano de Agricultura (USDA) criou
em 1980 uma pirâmide alimentar para representar o que seria o número ótimo
de porções a ser consumido a cada dia, de cada um dos grupos alimentares
básicos. Os carboidratos foram colocados na base da pirâmide (perfazendo a
maior porção da ingestão calórica - 6 a 11 porções por dia), e as gorduras
foram relegadas ao ápice da pirâmide, a fim de mostrar que deveriam ser
consumidas em pouca quantidade.
Infelizmente, o
resultado destas recomendações acabou sendo o oposto do que o USDA esperava.O que foi descrito corretamente como um "experimento nutricional em âmbito nacional" contribuiu, como agora sabemos, para aumentar a prevalência da obesidade. E, contrariamente aos principais objetivos das recomendações, a prevalências do diabetes tipo 2 e de doenças cardiovasculares também aumentou significativamente.
Por que isso aconteceu? Fisiologicamente, um aumento no consumo de carboidratos resulta em um aumento da resposta da INSULINA aos carboidratos e, devido à ação promotora do armazenamento de gordura deste hormônio, promove a obesidade. E, como já foi demonstrado, este acúmulo de gordura abdominal ("gordura visceral") está associado com inflamação crônica, que é diretamente ligada à diabetes tipo 2 e ataques cardíacos.
"um aumento no consumo de carboidratos resulta em um aumento da resposta da INSULINA aos carboidratos e, devido à ação promotora do armazenamento de gordura deste hormônio, promove a obesidade. E, como já foi demonstrado, este acúmulo de gordura abdominal ("gordura visceral") está associado com inflamação crônica, que é diretamente ligada à diabetes tipo 2 e ataques cardíacos."
O problema é igualmente ruim para aquelas pessoas que já são portadoras de diabetes tipo 2. Hoje nós sabemos que aumentar a quantidade de carboidratos na dieta de um diabético aumenta a chamada toxicidade da glicose (ou "glicotoxicidade") e, consequentemente, aumenta a resistência à insulina, os triglicerídeos e reduz o benéfico HDL.
"Hoje nós sabemos que aumentar a quantidade de carboidratos na dieta de um diabético aumenta a chamada toxicidade da glicose (ou "glicotoxicidade") e, consequentemente, aumenta a resistência à insulina, os triglicerídeos e reduz o benéfico HDL."
No início do século 20 (portanto muito antes das
recomendações do USDA representados na pirâmide alimentar), aquilo que hoje
conhecemos como diabetes tipo 2 era predominantemente definido como uma doença de intolerância os carboidratos, e era tratado fundamentalmente através da
redução dos carboidratos. A restrição dos carboidratos era uma forma
particularmente bem sucedida de tratar o diabetes antes da descoberta da insulina.
Os Drs. Elliot P. Joslin e Frederick Allen, os pais da ciência do diabetes,
tratavam com sucesso seus pacientes diagnosticados com "diabetes
gorda" (mais tarde conhecida como diabetes tipo 2) com uma dieta de muito
baixo carboidrato ("very low carb diet"). Hoje, a dieta de Joslin
seria considerada excêntrica, como se pode ver pela reação da comunidade médica
à Dieta Atkins, que nada mais é do que a sua reencarnação.
"Hoje, a dieta de Joslin seria considerada excêntrica,
como se pode ver pela reação da comunidade médica à Dieta Atkins, que nada mais
é do que a sua reencarnação."
Tal redução extrema dos carboidratos, embora fosse altamente
bem sucedida em tratar o diabetes tipo 2 antes da descoberta da insulina, era associada a
alguns efeitos colaterais desconfortáveis, tais como constipação, dor de
cabeça, mau hálito e cãibras. Mas, embora a recomendação quanto à quantidade de
carboidratos tivesse sido um pouco afrouxada após a descoberta da insulina em
1922, tal recomendação nunca excedeu 40% das calorias, uma quantidade que já
demonstrava reduções na glicemia e nos triglicerídeos. Assim, foi um grande
absurdo o fato de que, quando as recomendações do USDA foram publicadas, várias
sociedades médicas passaram a recomendar um aumento dos carboidratos e uma
redução do consumo de gordura para os pacientes com diabetes.
"(...) foi um grande absurdo o fato de que, quando as
recomendações do USDA foram publicadas, várias sociedades médicas passaram a
recomendar um aumento dos carboidratos e uma redução do consumo de gordura para
os pacientes com diabetes."
Desde 2003, muitos ensaios clínicos confirmaram que reduzir os carboidratos é superior à reduzir as gorduras, tanto na redução do peso, quanto em melhorar o controle da
glicose. Também foi demonstrado que reduzir os carboidratos em pacientes com
diabetes tipo 2 melhora a sensibilidade dos mesmos à sua própria insulina,
reduz a gordura abdominal, os triglicerídeos, e aumenta o HDL (colesterol
"bom").
Recentemente uma análise de vários estudos (metanálise) mostrou que reduzir a carga glicêmica (quantidade de glicose) e o índice glicêmico (o efeito de um determinado alimento na glicemia) estava associado com uma redução no risco de desenvolver diabetes tipo 2. Após a redução do peso, manter uma dieta com redução de alimentos de alto índice glicêmico e com mais proteína demonstrou ser uma estratégia superior em manter a perda de peso já atingida, por um tempo maior do que qualquer outra composição de dieta.
Recentemente, a maior parte das sociedades médicas afastou-se das recomendações de alto consumo de carboidratos e passaram a recomendar a individualização das necessidades
nutricionais. Na Clínica Joslin nós temos prova de que esta é uma decisão
acertada. Desde 2005 nós temos seguido a diretrizes Joslin para manejo do peso
(N.T.: redução de carboidratos). Os 44 grupos de pacientes com diabetes tipo 2
que passaram pelo programa e seguiram as diretrizes Joslin perderam um total de
5 mil quilos, melhoram seu controle do diabetes e cortaram significativamente
sua necessidade de medicamentos.
"Infelizmente, muitos profissionais de saúde e
nutricionistas em todo o país ainda recomendam uma dieta de alto carboidrato
para pacientes com diabetes, uma recomendação que pode prejudicá-los e
contribuir para o aumento de sua obesidade e piora do controle de seu diabetes,
consequentemente aumentando sua chance de vir a desenvolver complicações da
doença no futuro."
Agora está CLARO que um GRANDE ERRO foi cometido nos anos 1970 quando se recomendou um aumento dos carboidratos para mais de 40% das calorias totais. Este período precisa
terminar, se nós realmente queremos reduzir a epidemia de obesidade e de
diabetes tipo 2."
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Mapa Natal, Retorno Solar, Trânsitos, Progressões, Sinastrias
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Rômulo Grandi
Mestre em Reiki
Consultor em
Astrologia, Florais e Terapias Integrativas
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